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Enviada em: 29/04/2018

Narcotráfico no Brasil: a brainstorming do mal       Tradicionalmente chamada de Firma, a organização do tráfico de drogas no Brasil segue modelos de empresas bem-sucedidas, com investimentos que contribuem para o aumento da violência no país. Um dos principais fatores que favorecem esse cenário são as extensas fronteiras, em que muitas áreas encontram-se desprotegidas. Assim, torna-se importante entender a dinâmica do narcotráfico, bem como propor e materializar soluções eficazes para combater essa atividade.       Em uma primeira análise, é importante observar que o Brasil faz fronteira com países produtores de drogas, como Colômbia, Bolívia e Peru, funcionando como uma das principais rotas de comercialização e escoamento da produção. Dessa forma, o negócio dentro do país movimenta milhões de reais, sendo investidos em compra ilegal de armas, roubos de caixas eletrônicos, homicídios, assaltos, entre outras chagas que afetam a sociedade.       Um segundo aspecto diz respeito à logística interna do narcotráfico. Muitas favelas funcionam como sede da Firma, as demais comunidades como filiais e muitos empregos são ofertados, como os de vigia, vendedor, transportador. Como resultado, temos jovens e crianças abandonando os estudos e adentrando no mundo do crime desde cedo, aprendendo para se tornarem os futuros donos da empresa, dando continuidade ao mercado ilícito.       Fica evidente, portanto, que entender a dinâmica e a logística do narcotráfico é necessário para se ter êxito no combate. O Ministério da Defesa, em conjunto com as Forças Armadas, deve aumentar a segurança das nossas fronteiras, maximizando o patrulhamento terrestre e marítimo em locais estratégicos, buscando impedir a entrada de armas e drogas. Por fim, a oferta de atividades como esportes, artes e cursos técnicos para jovens de comunidades onde o tráfico ocorre, é uma iniciativa importante para abrir os horizontes de melhores possibilidades para eles.