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Enviada em: 19/06/2018

Nos anos 90 o colombiano Pablo Escobar se tornou um dos mais afamados narcotraficantes do mundo, contrabandeando drogas da Colômbia e Panamá para as fronteiras norte americanas. Análogo a isso, o tráfico de entorpecentes ainda representa uma prática habitual nas fronteiras brasileiras. Ora, as parcas barreiras que impedem o combate ao narcotráfico, constituem uma atmosfera de pavor, que se ampara na omissão de um Estado.  Nesse aspecto, o intenso crescimento do contrabando de armas e drogas ilícitas dificulta o combate à entrada destes nas fronteiras brasileiras, uma vez que, devido as suas proporções continentais e a divisa com países como a Colômbia e a Bolívia, que são os maiores produtores de cocaína do mundo, no qual o conflito entre policias e traficantes se torna uma luta diária em que os comerciantes ilegais quase sempre saem indenes. Pois de acordo com a Politica Nacional Antidrogas, há no Brasil, 30 núcleos de combate ao tráfico, número insuficiente ante a grande extensão territorial. Desse modo, romper o caminho de drogas e armas no Brasil, implica em investimentos no serviço e preparação dos militares.      Ademais, além da vasta extensão territorial, a crise financeira e os persistentes atrasos em projetos de segurança corroboram com a incessante criminalidade no país, pois o aumento rotineiro do número de narcotraficantes nas fronteiras brasileiras necessita cada vez mais do uso de tecnologias de monitoramento e ferramentas policias, para impedir a passagem de bandidos pela fronteira. Dado que o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON) afirma que os investimentos estão caindo, pois em 2014 foram 256 milhões e em 2015 foram 182 milhões. Logo, usufruir de uma qualidade eficaz de segurança requer aprimorar a gestão policial.   Visando extinguir o narcotráfico brasileiro, convém que o Ministério de Defesa realize investimentos eficazes no patrulhamento policial por meio da disponibilização de armamentos mais aprimorados, além de uma melhoria no monitoramento de estradas e rodoviárias, para que a cobertura seja completa e a tarefa de combate à passagem de drogas consiga diminuir as tentativas de comercialização pelas fronteiras. E que a Receita Federal disponibilize mais núcleos de combate ao tráfico nas regiões de comercialização e consumo, como na Cracolândia, para que a criminalidade gerada pelo contrabando não se difunda em âmbito social. Assim, personalidades como Pablo Escobar, não exerceram mais tamanha influência.