Enviada em: 11/07/2018

Problemas na fronteira brasileira       Em meados de 214 a.C o imperador da China resolveu edificar uma imensa muralha a fim de que ela se tornasse um sistema de defesa para sua fronteira norte contra os povos bárbaros. Nesse contexto, o Brasil vivencia uma luta diária contra às atividades ilícitas que ameaçam a segurança fronteiriça do país. O narcotráfico , o contrabando, a extração ilegal de madeira , entre outras são algumas das principais atividades criminosas que ocorrem nas áreas de fronteira.       Em primeira instância, cabe mencionar que são quase 17 mil quilômetros entre o Brasil e outros dez países da América do Sul. Devido a essa grande extensão e às dificuldades de deslocamento e comunicação a fiscalização acaba se tornando insuficiente. Em consequência disso, as drogas que são comercializadas em países como Colômbia, Paraguai, Peru e Bolívia conseguem entrar em grandes quantidades em território brasileiro.       Além disso, em muitos locais da fronteira brasileira a presença do Estado é mínima, quase inexistente, como em diversos pontos da Amazônia. Tal fato é explicado pela falta de investimentos. De acordo com o TCU (Tribunal de Contas da União), entre 2012 e 2015, o governo federal previa investimento de doze milhões nas fronteiras. Entretanto, só foram investidos trezentos e cinquenta e dois mil em 2012. Não obstante, a tecnologia atrasada, ou a falta dela põe em risco a segurança dos próprios trabalhadores que têm o exercício de suas funções prejudicado.       Entende-se, portanto, que a polícia de fronteira no Brasil tem a eficiência de suas funções comprometida pelos desafios diários. Dessa forma, o governo precisa direcionar o dinheiro arrecadado com os impostos ao investimento em tecnologias de monitoramento, como também gerar mais oportunidades de empregos nessa área.