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Enviada em: 28/10/2018

O Brasil faz fronteira com outros dez países da América do Sul, ao longo de 23102 km de extensão. Com tal informação, fica evidente a dificuldade em controlar e proteger essa delimitação, já que não há policiais suficientes para cobrir toda a área e há locais de dificil monitoramento. Dessa forma, o tráfico de drogas e a entrada de armas no país é facilitado pela má fiscalização.        A princípio, é necessário analisar a forma com que traficantes se aproveitam da falta de policiamento nas fronteiras para traficarem drogas. Entre os países que fazem fronteiras com o Brasil, estão os 3 maiores produtores de cocaína do mundo, Bolívia, Peru e Colômbia. Como fator facilitador do tráfico, está o dado mostrado pelo jornal O Globo, que apenas 4% da fronteira é monitorada. Assim, a entrada de drogas é descontrolada e não há meios de descobrir os tipos que mais são contrabandeados e para quais regiões estão indo. Esse fato torna-se uma barreira imensa no combate ao tráfico pela polícia e fortalece cada vez mais essa rede criminosa.        Outro fator recorrente nas fronteiras é a entrada de armas ilegais já que os criminosos conseguem ter livre acesso ao país. Como grande parte da fronteira é composta por rios, a fiscalização torna-se bem mais complicada, dando margens para entrada de barcos com grandes cargas de armas e drogas. Com isso, essas armas vão, muitas vezes, para posse de criminosos e traficantes, que disseminam insegurança na população. Segundo o senador de Goiás Wilder Morais, o governo deve focar na raíz do caos que assola a segurança pública brasileira, nesse caso, a má inspeção dos limites. Desse modo, a polícia enfrenta grandes desafios em controlar as áreas fluviais da fronteira e impedir o contrabando de armas.       Portanto, medidas deverão ser pensadas para otimizar a fiscalização das fronteiras. A priori, o Ministério da Defesa deve direcionar mais investimentos para o sistema de monitoramento de fronteiras e disponibilizar mais equipamentos para tal fim, para, através do controle mais rígido, as drogas ilícitas não entrem no Brasil. Além disso, o Ministério da Segurança Pública junto com a Polícia de fronteiras devem investir e instalar balsas de inspeção sobre os rios fronteiriços, para garantir que contrabandos de produtos ilegais adentrem o país. Essas ações poderão diminuir os desafios enfrentados na fronteira brasileira.