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Enviada em: 07/08/2018

É notório que o trabalho realizado pela polícia de fronteira no país é de extrema importância para o equilíbrio e segurança do Estado, dado que, diversas patologias sociais são decorrentes do contrabando entre países do Mercosul e o Brasil. Porém fatores como: A extensão continental das fronteiras brasileiras e a redução de investimentos tecnológicos para o monitoramento alfandegário, contribuem para o baixo desempenho no combate ao tráfico.   É indubitável que a dimensão continental é um dos responsáveis pelo desenvolvimento econômico do país, potencializando o crescimento do setor primário brasileiro, como o plantio da soja e algodão no Centro-Oeste. Porém, o contrabando, de armas e drogas, também se beneficiou com o legado deixado pelos Bandeirantes, tendo em vista que, grande parte das fronteiras não são supervisionadas, seja pela escassez de policiais na corporação, seja pela inacessibilidade humana de algumas áreas no Brasil.   Outro ponto relevante nessa temática é em como investimentos em tecnologia são essenciais para que o controle das fronteiras seja realizado de forma eficaz, diminuindo assim transtornos sociais decorrentes do tráfico. Entretanto, genes herdados de nossos antepassados evolutivos, que eram atormentados pela imprevisibilidade do futuro, ainda se manifestam no Brasil, somos imediatistas. Tal fato pode ser observado em como prefere-se reduzir investimentos no controle alfandegário, a fim de que, sejam desviados recursos para a luta armada contra os traficantes em favelas e com o tratamento de dependentes químicos em unidades de saúde.   Evidencia-se, portanto, significativas dificuldades para que o controle de fronteiras seja realizado eficazmente no país. A fim de combater o tráfico entre países do Mercosul e o Brasil, secretárias segurança dos estados que fazem fronteira, com apoio orçamentário do Ministério da Segurança Pública, devem abrir concursos anuais para o incremento do Grupo de Operações de Fronteira na região, assim como, investimento em treinamentos e tecnologias, como radares e satélites, que ampliem a área de atuação dos mesmos. O que afirmará o papel do Estado como líder, proporcionando instrumentos para que quem o serve, possa o servi-lo.