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Enviada em: 23/08/2018

Os policiais de fronteira são responsáveis por proteger a entrada ilegal de pessoas e produtos no território brasileiro, todavia, esses profissionais são colocados em situação de risco ao lidar com o tráfico de drogas, biopirataria e as tensões latino-americanas. Esses constantes desafios contribuem para uma jornada de trabalho Portanto, é mister analisar os fatores que realizam a manutenção dessa problemática a fim de garantir a seguridade dos trabalhadores.        Em primeira instância, as tensões latino-americanas provocam a entrada de refugiados no Brasil, que, por sua vez, abrem caminho para as armas de fogo e drogas ilícitas, pondo em risco a segurança nacional. A Venezuela — atual país em situação de calamidade pública e principal produtor de cocaína — coloca em risco a vida dos cidadãos brasileiros. Pesquisas corroboradas por instituições, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que a constante Guerra de fronteira — principalmente na região amazônica — já contribuiu para a morte de mais de 2000 homens em um período de 5 anos, exaltando a importância do combate contra as ameaças ao patrimônio brasileiro.        Em segunda análise, a vasta biodiversidade brasileira é porta de entrada para a biopirataria. Durante a década de 30, os EUA revelaram um plano que contava com a borracha, água e fauna brasileira para o crescimento do país norte-americano, fato disso são as tentativas de extrativismo diárias, desse modo, a milícia é a única barreira entre o tesouro nacional e o roubo de matéria orgânica. Na obra de Foucault, “Vigiar e Punir”, o filósofo diz que o indivíduo mantém bom comportamento quando mantido sob vigilância, entretanto, somente a ronda pela fronteira brasileira não é suficiente para impedir os atos ilegais à pátria, sendo necessário medidas mais drásticas para evitar o abuso.       Por fim, se faz necessário investir na segurança nacional com o escopo de proteger os cidadãos, para isso, o Ministério da Defesa (MD), em parceria ao Ministério do Meio Ambiente (MMA), deve mapear as áreas com maior risco de invasões ilegais via satélite a fim de aumentar a contingência no local. Outrossim, a milícia especializada na vigilância das fronteiras deve receber treinamento ministrado pelo Exército Brasileiro para lidar com situações de extremo risco a fim de reduzir o número de mortes. Dessa forma, a seguridade do Brasil estará garantida.