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Enviada em: 08/10/2018

A queda do Império Romano ficou marcada pelas invasões bárbaras que não conseguiram ser contidas pelo Estado Romano devido às grandes extensões territoriais adquiridas, principalmente, pela política expansionista denominada "Mare Nostrum". Desde então, diversas outras estados durante a história sofreram com o mesmo problema romano de segurança fronteiriça. Diante disso, no Brasil, a inadequação tecnológica e a falta de comunicação entre os países que fazem fronteira com a Nação Brasileira representam desafios da polícia de fronteira no Brasil. É fulcral, dessa maneira, analisar os aspectos estruturais e políticos tangentes ao embate.       A priori, convém ressaltar que o território brasileiro requere grande atenção e amparo tecnológico em razão da grande extensão fronteiriça. Nesse contexto, nota-se que a atual infraestrutura carece de investimento eficaz em tecnologia de monitoramento, fato que torna a atividade da polícia uma tarefa árdua. Exemplo de tal despreparo, são o número de efetivo policial - menos de mil - que realizam a segurança da fronteira, ou seja, o coeficiente policial por metro de fronteira é inviável de se manter. Esse investimento é legitimada pelo viés histórico, uma vez que o investimento em defesa fronteiriça garante a eficácia dessa - a China Imperial com a Muralha da China e o  Muro de Berlim resistiram por anos e representaram a tecnologia da época, por exemplo. É vital, desse modo, o investimento na tecnologia capaz de garantir o trabalho da polícia.       Outrossim, em uma análise mais extensiva, infere-se que a dificuldade do trabalho policial é dado pela defesa unilateral. Isto é, não basta o Brasil preocupar-se com a segurança fronteiriça se o mesmo trabalho não é feito pelos países vizinhos, a exemplo da situação colombiana - país de onde vem a maior quantidade de droga pro Brasil. Nesse prisma, nota-se que faltam programas de segurança fronteiriça multilateral que unam os governos em prol de um mesmo objetivo. Essa realidade, por conseguinte, ressalta as teses da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável da ONU que defende o combate unificado ao crime e reafirma a necessidade de trabalho conjunto das nações.       Compreende-se, pois, que o é mister que Ministério da Defesa, com apoio dos órgãos internacionais e do Ministério da Fazenda, elabore um programa de investimento tecnológico em monitoramento das fronteiras, por meio de uma comissão com representantes dos países da América Latina, com especialistas em segurança fronteiriça que devem ser oferecidos pelos órgãos internacionais como a ONU e empresas do ramo tecnológico, para que a tecnologia seja difundida e usada para facilitar o trabalho da polícia de fronteira. Com isso, o Brasil tornar-se-á uma nação que não repetirá os problemas históricos relacionados à fronteira.