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Enviada em: 17/10/2018

Guardiões da pátria.     Desde os primórdios da civilização humana, o exercício de proteção de suas fronteiras já era uma estratégia utilizada para prevenir ataques inimigos. Tendo prosperado até os dias atuais, essa prática se tornou importante no controle da circulação de mercadorias e de pessoas no território, visando o combate de crimes transfronteiriços. Porém, no Brasil cerca de 90% de suas fronteiras não são monitoradas, ocasionado pela demanda insuficiente de agentes e pela diversidade natural da geografia brasileira, o que torna essa função um grande desafio.     Entre os agravantes que dificultam o trabalho da polícias de fronteiras está a imensidão territorial do Brasil (cerca de 23 milhões quilômetros), tanto terrestre quanto aquático, tornando a demanda dos Policiais Federais, do Exército e da SISFRON (Sistema de Monitoramento de Fronteiras), que são destinados a essas funções, inadequadas. Sendo que sem fiscalização as fronteiras brasileiras se tornam vulneráveis e propícias ao tráfico de drogas, de pessoas e de animais.      Outra problemática presente no ofício das polícias de fronteiras é a diversidade natural da geografia brasileira, como em locais com largos rios fronteiriços, que são frequentemente utilizados como esconderijo ou transporte de mercadorias clandestinas. Uma das regiões mais complicadas para cobrir é a fronteira amazônica, por causa da geografia, vegetação e clima, o que acaba por necessitar de equipamentos adaptados como radar, sensores, sonar, satélites e transmissores de dados.       Diante dos fatos, tendo em vista os diversos contratempos na proteção das fronteiras brasileiras, se torna necessário, portanto, a integração de parceiros da área de segurança pública, a nível municipal, estadual e federal, em trabalho conjunto com a Polícia Rodoviária Federal e a Força Nacional, na fiscalização máxima do território brasileiro. Cabendo também aos governantes a aprovação da PEC que propõe a criação da Polícia Nacional de Fronteira, onde ampliará a capacitação e a proteção territorial.