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Enviada em: 21/10/2018

Nos filmes da franquia de Star Wars, o monitoramento das fronteiras está atrelado à tecnologia, embora as fronteiras tenham dimensões espaciais e o monitoramento seja rigoroso, os personagens dos filmes sempre conseguem obter maneiras de burlar os sistemas de monitoramento das fronteiras. Já na vida real, é uma realidade no Brasil, os policiais de fronteiras sofrem com a grande extensão territorial do país, além da baixa quantidade de recursos tecnológicos deixados para o monitoramento das fronteiras, eles apresentam um número insignificante de policiais responsáveis pela vigilância das extensas fronteiras brasileiras.          Primeiramente, o dever de que o país tenha a garantia de defesa na segurança em suas fronteiras tanto terrestres quanto marítimas está assegurado não só pelos Direitos Humanos, como também pela Constituição do Brasil. Ou seja, a partir do momento em que os policiais deixam de realizar as vigilâncias e os monitoramentos das fronteiras brasileiras, além do Brasil perder a autoridade de Estado nação sobre as fronteiras nacionais, os pilares de uma república são deixados de lado, abrindo oportunidades para que a sociedade se torne, cada vez mais, excludente.        Paradoxalmente, o Brasil, que é um país considerado como pacífico nas relações internacionais pelos demais países, está inserido em uma dicotomia: ao mesmo tempo em que é reconhecido mundialmente por sua "política de boa vizinhança" para com os países nas relações internacionais, deixa a desejar no que se refere à vigilância e o monitoramento das fronteiras brasileiras com o intuito de deter a entrada de drogas ilícitas enviadas ao Brasil através do narcotráfico do crime organizado, tendo em vista que, segundo a Polícia Federal, além do baixo orçamento do governo federal para com o investimento em recursos tecnológicos utilizados no monitoramento das fronteiras, o reduzido número de policiais dedicados à fiscalização e ao patrulhamento das possíveis drogas ilícitas chegadas ao país dificulta as intercepções policiais para com o narcotráfico do crime organizado.         Os desafios da polícia de fronteira no Brasil, portanto, devem ser alcançados com a iniciativa do Ministério da Defesa, em parceria com a polícia federal e o Ministério da Fazenda, de realizar a implementação de projetos psicopedagógicos, por meio da realização de cursos de capacitação para um melhor desenvolvimento dos policiais nas áreas de monitoramento, fiscalização e identificação de drogas ilícitas chegadas através do narcotráfico. Além de investimentos em recursos tecnológicos para ajudar a polícia federal no monitoramento das fronteiras, mas também seja realizado o aumento de inscrições para a vaga de policial de fronteira para que a polícia federal receba a maior ajuda possível no combate ao narcotráfico e à entrada de qualquer produto considerado ilícito pelo Brasil.