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Enviada em: 21/10/2018

Promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à segurança e ao bem-estar social. Conquanto, os desafios da polícia de fronteira no Brasil impede que a população desfrute desse direito universal na prática. Nessa perspectiva, nota-se o tráfico de drogas e de armas e a extensão territorial das fronteiras do país como desafios da polícia de fronteira, os quais devem ser superados de imediato para que um corpo social seguro seja alcançado.     É indubitável que, no contexto do século XXI, o tráfico de drogas e de armas é um grande inconveniente para a polícia brasileira. Sabe-se que, a principal via de acesso de traficantes é pela fronteira terrestre, a qual, infelizmente, não possui muita fiscalização, influenciando na segurança e na saúde dos cidadãos. De acordo com o portal G1, a fronteira com o Paraguai, por onde ocorre  um grande fluxo de tráfico, tem baixo investimento em segurança. Cabe ao Estado mudar esse quadro, já que, é uma ameaça à segurança e à saúde da população, que fica refém de bandidos armados, além de, possuir um contato maior com drogas ilícitas que prejudicam à saúde, algo alarmante, afinal, como disse o filósofo estadunidense, Ralph Waldo, "A maior riqueza é a saúde".     Faz-se indispensável, ainda, salientar a grande extensão territorial das fronteiras como um problema vigente. Entende-se que, fica mais difícil de se ter uma fiscalização eficiente quando trata-se de uma extensa área para ser monitorada, esse é o cenário de fiscalização da polícia de fronteira do Brasil, 16.886 km de fronteiras terrestres e 7.408 km de costa marítima, no entanto, segundo o jornal "O Glabo", apenas 4% dessas fronteiras são monitoradas. Essa situação ignóbil está relacionada à inexistência ou incipiência de políticas que visem o aumento na monitoria das fronteiras da nação, por policiais e com o uso de tecnologias de monitoramento, como disse o falecido empresário, Steve Jobs, "A tecnologia move o mundo".      Destarte, pela observação dos aspectos analisados, faz-se necessário que o Estado, por seu caráter abarcativo, em união à ONU, sancione uma medida, que se chamaria "Fronteiras 100%". Nela, com a reserva de 20% da verba destinada à segurança do país, policiais federais treinados, além de câmeras e radares de monitoramento seriam implantados por toda a extensão de fronteira terrestre, com o intuito de diminuir drasticamente o tráfico de armas e de drogas ilícitas, além de outras ações criminosas adentrarem no país. Logo, a polícia de fronteira terá eficácia e essa ameaça constante à segurança poderá ser combatida.