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Enviada em: 21/10/2018

Diferentemente de Portugal, que só faz fronteira com a Espanha, o Brasil faz fronteira com dez países e ainda possui uma grande faixa litorânea. Essa situação torna o trabalho da polícia de fronteira extremamente complicado. Devemos, então, analisar a situação para evidenciar que o aumento do efetivo responsável pela patrulha do limite territorial, aliado ao acréscimo de tecnologias nesse segmento são imprescindíveis para maior proteção da nação verde e amarela.      A priori é importante ressaltar que entre os países que fazem fronteira com o Brasil estão três dos maiores produtores de cocaína do mundo, de modo que a fiscalização deve ser redobrada, mas não é isso que verifica-se cotidianamente, inclusive segundo o site do Senado precisamos patrulhar 16.886 km de fronteiras terrestres e 7.408 km de costa marítima, mas possuímos apenas novecentos e oitenta e dois policiais para a realização da tarefa, tornando-a inviável e por isso facilitando a entrada de drogas e da imigração clandestina.        Entretanto, a quantidade de agentes não é o único fator que prejudica a segurança da nação, existe ainda um grande déficit no uso da tecnologia voltada para esse campo, de maneira que torna-se necessário investir na adesão de equipamentos e no incentivo à pesquisa cientifica nessa área, afinal de contas aparatos como os do filme "Anon" não fazem parte da realidade e procedimentos como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfron), que visa o aumento da tecnologias no setor, ainda não é valorizado e sofre por falta de verbas.    Portanto, indubitavelmente, medidas são necessárias para resolver a situação. Cabe ao Ministério da segurança pública realizar concursos para contratar mais agentes da polícia federal para atuar nesse setor, bem como redirecionar mais verbas para o Sisfron e junto com o Ministério da Educação criar premiações para produções cientificas nessa área, a fim de quê os desafios enfrentados pela polícia de fronteira brasileira sejam reduzidos.