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Enviada em: 14/12/2018

A extensa fronteira do território brasileiro, com a maioria dos países sul americanos, ocasiona um dos maiores problemas da atualidade: o tráfico internacional de drogas. Nesse âmbito, dois aspectos fazem-se relevantes no combate à questão: a falta de um constante investimento em políticas anti - drogas e a necessidade de novos meios de combate ao tráfico.       Segundo John Locke, filósofo jusnaturalista do século XVII, é dever do Estado garantir aos indivíduos seus direitos naturais, como o direito à vida. Com base no pensamento do autor, é possível afirmar que, é de total responsabilidade do Governo os meios que devem ser tomados para que o problema do tráfico de droga seja atenuado. Nesse contexto, a falta de investimentos em aquisição de novos equipamentos à policia, bem como a falta de policiais para o serviço, são características do descaso do Estado com a proteção e garantia da vida dos cidadãos.       Outro problema que, junto ao citado do parágrafo anterior, dificulta ainda mais o combate ao tráfico é a falta de medidas inovadores e inteligentes que resolva a questão. A maioria das ações usadas pelas equipes policias atualmente, tais como a navegação fluvial e o monitoramento aéreo, já são de conhecimento pelos criminosos. Vale salientar ainda que, o processo de criação de novas políticas para o combate ao tráfico exige, obrigatoriamente, um alto investimento do Governo em segurança pública.       Com isso, assim como afirma John Locke, é responsabilidade dos órgãos estatais atenuar o problema. O Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) deve, primeiramente, abrir um novo concurso público que busque integrar uma grande quantidade de novos policias à policia federal. Junto a isso, o curso de formação desses novos seguranças públicos deve qualificá-los ao trabalho nas fronteiras do Brasil no combate ao tráficos, com o uso de tecnologias, como os radares infravermelhos. Paralelamente, o Governo Federal deve investir fortemente nessas novas medidas.