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Enviada em: 25/08/2019

Na Roma antiga, um dos fatores que contribuíram para a sua derrocada foi o enfraquecimento da vigilância nas fronteiras, conseguinte intensificaram as invasões pelos povos bárbaros fragilizando todo o Império Romano. Hodiernamente, o Brasil enfrenta grandes desafios no que tange ao policiamento de toda sua fronteira. Nesse contexto, deve-se analisar como a negligência Estatal e a ausência de cooperação entre os países vizinhos contribuem para a problemática em questão.        Primeiramente, é importante analisar a ineficiência Estatal em não conseguir garantir, plenamente, a segurança nas fronteiras do país. Isso decorre pela falta de direcionamento de verbas tanto para contratação e capacitação de policias, assim como para compra e desenvolvimento de tecnologias de vigilância remoto. Consequentemente, as fronteiras ficam abertas para o livre comércio ilegal de armas e entorpecentes, que afeta tanto a economia quanto a saúde do país. Isso pode ser exemplificado pelos dados da Receita Federal que, contabilizou em 2017, R$2,3 bilhões de mercadorias apreendidas nas fronteiras do país.        Além disso, a falta de cooperação entre os países vizinhos contribui para o agravamento de práticas ilegais no território fronteiriço. Isso ocorre porque não há integração e colaboração entre as forças de segurança dos países adjuntos. De acordo com Oslain Santana, delegado da Polícia Federal, enquanto a fronteira dos Estados Unidos com o México é de 3141 km, o Brasil faz fronteira com outros três países que são os maiores produtores de cocaína do mundo numa faixa de 16.886 km. Em decorrência da falta de diplomacia, o tráfico internacional continua a se desenvolver de forma sistemática, tornando-se cada vez mais difícil de combate-lo efetivamente.        Torna-se evidente, portanto, que a segurança das fronteiras do país deve ser assegurada para que não seja fragilizada, assim como no Império Romano. Em razão disso O Ministério da Defesa em parceria com o Ministério da Ciência e Tecnologia devem alocar maiores recursos para contratação de policiamento e compra de aviões de patrulhamento não tripulado, a fim de coibir a livre circulação de mercadoria ilegais. Assim como a cooperação entre as forças armadas dos países vizinhos, por meio de um tratado que assegure criação de bases de patrulha com inteligência artificial, bem como a identificação por meio da impressão digital de todos que forem pegos contrabandeando.  Dessa maneira, as consequências à sociedade serão mitigadas e a sociedade terá progresso econômico e social.