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Enviada em: 30/08/2019

As fronteiras entre países representam, há muito tempo, um motivo de preocupação para os setores de segurança e controle de drogas. Nesse sentido, um caso emblemático é o do Cartel de Sinaloa, chefiado por El Chapo, que injetava pelos limites territoriais dos EUA, grandes quantidades de entorpecentes. Atualmente, no caso do Brasil, existe um fluxo de produtos contrabandeados provenientes de alguns vizinhos latinos, como a Bolívia e o Paraguai. Sabendo disso, é preciso analisar os desafios da polícia nessas regiões, frente aos traficantes e a grande extensão das divisas nacionais.       Recentemente, foi preso após nova fuga, o famoso traficante mexicano El Chapo, que ficou muito conhecido por liderar um dos maiores esquemas de tráfico internacionais no mundo. Nesse sentido, o chefe criminoso se utilizava de carregadores individuais e aviões para transportar os produtos ilegais pela fronteira norte-americana. No entanto, no Brasil nunca ocorreu um caso tão famoso e de repercussão global, na questão fronteiriça. Mesmo assim, no país existe um constante fluxo de produtos provenientes de organização oriundas de vizinhos latinos. Sendo assim, é notável que tal realidade é derivada da enorme extensão da espaço nacional, que se conecta com dez países, ao todo. Portanto, um dos grandes desafios enfrentados pela polícia federal é a amplitude territorial da nação, além da insuficiente colaboração dos vizinhos sul-americanos.       Por outro lado, existe, além da questão da amplitude das fronteiras nacionais, a ação dos contrabandistas. Nesse sentido, esses indivíduos se aproveitam das dificuldades naturais de monitoramento e com isso transportam produtos entre os países. Além disso, essa ação criminosa também contribui para a prática da pirataria no Brasil, uma vez que não são transportadas apenas drogas, mas também produtos falsificados. Portanto, é notável que os traficantes se aproveitam das condições naturais favoráveis à sua atuação, e adicionalmente são auxiliados pela falta de cooperação entre as polícias da América do Sul.       Em suma, geralmente os criminosos das fronteiras se aproveitam das condições naturais da fronteira brasileira, que por ser muito extensa dificulta o a ação da polícia nacional. Sendo assim, deveria haver uma coalizão entre os organismos de defesa dos países sul-americanos, a fim de controlar a ação desses indivíduos. Portanto, através de a promulgação de um acordo entre os vizinhos do continente, que priorizasse a questão dos limites territoriais, tal questão poderia ser solucionada. Nesse sentido, haveriam operações em conjunto para que fosse coberta uma maior área, o que com o auxílio de serviços de inteligência seria muito produtivo em alguns anos. Dessa forma, haveriam menores  problemas nas zonas limítrofes, não só do Brasil, como também das demais nações latinas.