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Enviada em: 31/10/2017

Devido a sua extensão continental e localidade, o Brasil possui uma enorme área de fronteira com outras soberanias. Portanto, essas faixas que dividem esses territórios facilitam o escoamento de determinadas substâncias, como por exemplo a cocaína. O policiamento, por sua vez, é diminuto para deter tais produtos, e nesse ritmo, torna-se necessária uma ação do Estado para diminuir os desafios da policia nessas áreas.       A vasta extensão continental das regiões de fronteira somam-se um total de 16.866 km, segundo o site O globo. Essa situação favorece os traficantes, uma vez que eles podem escolher diversos locais diferentes para o escoamento da droga, não criando um padrão para facilitar o trabalho da polícia. Outro desafio encontrado é quantidade diminuta de efetivo nessas áreas, já que há pouco investimento por parte do governo. Em razão dessa afirmação, vale citar um dado coletado também pelo site O globo, no qual, em 3 anos, 74 milhões de reais em investimentos de tecnologia foram cortados.                 Seguindo esse contexto, a quantidade e variedade de produtos ilícitos que entram no país são enormes e que acarretam prejuízos para toda a população. A exemplo disso, pode-se citar as fronteiras com o Peru, Colômbia e Venezuela, visto que esses são os maiores produtores de cocaína, segundo o site do senado. Vale dizer que não são apenas produtos ilícitos que entram no país, já que o tráfico de cigarros é constante em nossas fronteiras, acarretando prejuízos para as empresas nacionais. Portanto, para reduzir esses desafios que são encontrados pelas autoridades, torna-se necessária a ação do  Estado, por meio do poder executivo e legislativo, e das escolas.        O Estado, portanto, por meio do poder legislativo, deve aumentar o número de vagas dos concursos militares, uma vez que o número de vagas é sempre baixo, cabendo exemplificar o órgão do exército, no qual são oferecidas, aproximadamente, 1500 vagas ao ano, somados pela escola de sargento de armas e escola preparatória de cadetes. Ainda de responsabilidade do governo, agora por meio do poder executivo, esse deve aumentar seus investimentos no 4° setor, ou seja, de tecnologia, visando obter radares, drones, e sensores que possam fiscalizar as áreas distantes. A escola, por sua vez, deve ensinar os alunos, desde o ensino primário, os efeitos das drogas,e , por conseguinte, a quantidade de usuários diminuiria, diminuindo a demanda pelas drogas que entram no país. Dessa forma, aumentando o número de efetivos em conjuntura com os drones e outros equipamentos em seu auxílio, além da conscientização,os desafios encontrados pelas autoridades para fiscalizar as fronteiras serão menores.