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Enviada em: 29/12/2017

Desde o Iluminismo já sabemos - ou deveríamos saber - que uma sociedade só progride quando todos se unem por uma única causa. E ao nos depararmos com os desafios que a polícia de fronteira vêm enfrentando no Brasil, concluímos que, esse ideal fica só na teoria e não desejavelmente na prática. Isso se evidencia, não só pelo crescente número de drogas entrando no país, mas também, o tímido avanço no uso de tecnologias agregadas a fiscalização.         Em uma primeira abordagem, é importante sinalizar que mesmo a Polícia Federal se empenhando dia e noite para combater o tráfico, ainda existem muitas brechas pela fronteira que os criminosos conseguem acessar o nosso país. Devido a vasta margem territorial do Brasil, o contingente de policiais com seus carros, helicópteros e barcos não conseguem suprir essa necessidade de proteção, o que nos deixa a merce dos contrabandistas.          Em uma análise mais aprofundada, podemos citar a forma obsoleta como esses agentes federais trabalham. A culpa obviamente não cabe a eles, e sim a falta de investimento do governo em garantir orçamento para criação e melhoria de tecnologias que venham a auxiliar o processo de supervisão.  Segundo a Policia Federal, de 2014 a 2016 a redução foi de 74 milhões de reais anuais, um número estarrecedor. Faltam radares, sensores de movimento e detectores de entorpecentes para que a área coberta pelo monitoramento possa ser ampliada cada vez mais, e consequentemente, a droga não consiga entrar na região brasileira com frequência.          Torna-se evidente, portanto, que medidas imediatas são necessárias para resolução desse desafio a ser enfrentado pelo tecido social verde-amarelo. Ao governo, cabe o aumento de investimento em tecnologias para auxiliar os policiais a cobrir áreas cada vez maiores a cada verificação de ameaça. Ainda ao governo, cabe a criação de novos concursos públicos para aumentar o número do policiamento operante nos lugares de contrabando, como a fronteira com o Paraguai. Assim, a conquista dos ideais iluministas de evolução da sociedade em uma nação estarão cada vez mais próximos, e principalmente, uma pátria sem drogas.