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Enviada em: 02/01/2018

A maior causa dos problemas de segurança pública do Brasil é o tráfico de drogas. Desse modo, a ação da polícia nas fronteiras brasileiras é de fundamental importância para diminuir o número de crimes no país. Entretanto, os desafios crescem a cada dia, seja por falta de policias capacitados, como também pela falta de recursos e tecnologias avançadas.       O Brasil, um dos maiores países de extensão territorial do mundo, faz fronteira com três grandes produtores de cocaína: Peru, Bolívia e Colômbia. Sendo assim, um bom patrulhamento nas divisas com esses países é imprescindível para o combate do tráfico de drogas e consequentemente para diminuir o número de homicídios, roubos e tiroteios que ocorrem diariamente nos centros urbanos por causa das drogas. Todavia, o número de profissionais responsáveis por esse patrulhamento é insuficiente para defender uma extensão territorial tão grande. Dessa forma, a polícia defende a urgência de contratar novos policiais treinados para então conseguir abranger uma maior quantidade territorial e consequentemente ter mais eficiência no combate ao tráfico.         Além disso, outro empecilho para a ação da polícia de fronteira é a tecnologia atrasada. Radares, sensores, satélites e aparelhos de comunicação são fundamentais para o sucesso na captura dos traficantes e na apreensão das drogas. Contudo, devido à falta de recursos, essa realidade está longe de ocorrer, pois, sem os equipamentos necessários, esses profissionais não conseguem exercer sua função corretamente e os criminosos acabam tendo liberdade o suficiente para atravessar as fronteiras sem serem pegos e com isso levar a droga para dentro do território brasileiro. Não obstante, a tecnologia atrasada (ou a falta dela) põe em risco a segurança dos próprios policiais que podem ser pegos em alguma emboscada ou até mesmo não conseguirem se comunicar com outra patrulha para pedir ajuda ou mandar avisos.         Portanto, há de se afirmar que a polícia de fronteira no Brasil convive com desafios diários que impedem a máxima eficiência de sua função. Logo, para melhorar essa realidade é imprescindível que o governo não apenas crie concursos públicos essa área para aumentar o número de profissionais atuantes, como também destine parte da arrecadação dos impostos ao investimento de novas tecnologias de monitoramento.