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Enviada em: 13/01/2018

Nas fronteiras, carregamentos de drogas e outros objetos entram ilegalmente no Brasil. Nas cidades e estados, um enorme mercado consumidor alimenta o trânsito de tais itens. Lados de uma situação que causa grande transtorno e um enorme impacto negativo na economia e na sociedade, deixa claro as dificuldades encontrada pela polícia da fronteira do país.    Com cerca de 16.886 quilômetros de margem, o Brasil faz limite com países como Colômbia e Paraguai, estes são grandes produtores de drogas como maconha e cocaína. Com uma extensão dessa magnitude, são necessários recursos que estão insuficientemente disponibilizados: maior número de policiais, armamentos especializados e equipamentos tecnológicos que possam auxiliar nas patrulhas e investigações.     Ademais, constata-se o enorme perigo enfrentado por esses valentes profissionais, pois, as fronteiras brasileiras são marcadas por cenários como matas fechadas, rios profundos e enormes plantações. Além de dificultar a captura dos criminosos, tais ambientes propiciam a fuga dos indivíduos, que costumam estar armados e não hesitam em matar. Como no caso ocorrido em setembro de 2017, em que um policial do Batalhão de Fronteira foi morto a tiros de fuzil no sul do país.     Medidas, portanto, devem ser tomadas para mudar essa situação. Com esse intuito, o Ministério da Justiça e Segurança Pública deve disponibilizar uma maior parte de sua verba, para que em parceria com as Forças Armadas, possam aumentar o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, ampliando os números de vagas nas Academias de Polícia e investindo em tecnologias mais modernas, sendo desenvolvidas no próprio Centro Tecnológico do Exército. Na mesma medida, o Ministério da Educação e a Polícia Militar devem aliar-se às Redes de Comunicação para ampliar o Programa Educacional de Resistência às Drogas, por meio de palestras e festivais gratuitos, a fim de atingir toda a sociedade, além de oferecer apoio às organizações que trabalham com a reabilitação de dependentes químicos, para que estes possam encontrar tratamentos de qualidade e sem custo. Dessa forma o consumo de tais substancias podem diminuir, retrocedendo então, a entrada destas no país.