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Enviada em: 07/02/2018

Orçamento. Tecnologia. Distância. Esses são alguns dos entraves para melhorar o patrulhamento da fronteira brasileira. Não é incomum a entrada de traficantes internacionais, que trazem de mercadoria desde roupa e acessórios à drogas ilícitas, imigrantes ilegais e refugiados. Por ser um país de extensão continental com atrativos júridico e econômico deve-se monitorar a fronteira 24 horas por dia. Nesse sentido, faz-se necessário abordar fatores econômicos e sociais, para que seja possível chegar a uma solução satisfatória.  Primeiramente, o comércio ilegal no Brasil atrai muitos contrabandistas de mercadorias de países como Uruguai, Paraguai e Argentina. Nesses casos os envolvidos costumam tentar burlar a receita federal ou passar por caminhos alternativos com pouca monitoração tecnológica e presencial da  polícia da fronteira. E mesmo quando são pegos as penas e sanções são tão brandos que rapidamente voltam a atuar nesta área criminosa. Assim, todos os dias milhares de pessoas fazem contrabando pela ponte da Amizade que liga o estado do Paraná à Ciudad del Este no Paraguai mesmo com forte fiscalização.  Além disso, os produtos ilegais como armas e drogas costumam vir da Colômbia e Venezuela que dificulta mais ainda devido a fronteira estar entre a floresta Amazônica, área de dificuldade para o patrulhamento.  Por serem 16.886km de fronteira terrestre é impossível o monitoramente apenas colocando agentes na fronteiras, por isso é peciso o uso de radares, satélites e sensores. Porém apesar da implementação desses equipamentos é essencial que haja orçamento para manutenção, compra de novos equipamentos e, o principal, pesquisa e desenvolvimento.  Por fim, muitas pessoas vem de países com péssimas condições de vida ou em crise política, como é o caso da Colômbia, Venezuela, Haiti e até mesmo do Oriente Médio e por isso vem ilegalmento procurando asilo político ou refúgio. Apesar da política externa brasileira ser de acolher essas pessoas, torna-se difícil pelo uso da costa maritíma brasileira pouco vigiada por ser uma área muito extensa e caminhos florestais pricipalmente na região Norte do país.  É essencial, portanto, que o Congresso Nacional aprove orçamentos maiores para a polícia da fronteira e os militares, e chancele penas mais duras para tais crimes. A mídia faça propagandas negativas ao consumo desses produtos ilegias para alertar a sociedade incentivando-a a rejeitá-los. E o ministério da defesa autorize o aumento contingente no patrulhamento físico como no uso de satélites e na instalação de mais radares abrangendo toda fronteira terrestre e sonares na fronteira marítima. Assim é possível que se consiga monitorar de forma mais eficiente os limite territoriais do país e conduzir as operações com mais precisão.