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Enviada em: 18/03/2018

O Brasil está investindo cada vez mais no policiamento das fronteiras nacionais. No entanto, paralelamente a esse aumento no investimento há também o aumento em grandes proporções do tráfico através dessas fronteiras. Os policiais, consequentemente, apresentam elevada dificuldade na descoberta e devida apreensão desses criminosos e dos produtos contrabandeados por estes.     Com mais de 16 mil km de fronteiras, sendo estas apenas terrestres, o país apresenta, em contrapartida, apenas 982 agentes encarregados da vigilância dessas fronteiras. Gerando, então, uma desvantagem para esses vigilantes em relação ao significativo número de contrabandos e de seus responsáveis.     Além de todos os obstáculos enfrentados em razão da elevada quantidade dessas ocorrências; há, ainda, outra circunstância agravante. Os traficantes, por via de olheiros ou até da tecnologia, encontram-se a par de praticamente todos os passos dos agentes nas adjacências desse território. Com isso, muitos alteram seus planos e rotas, prejudicando as investigações destes.     Dessa forma, para que os policiais possam estar à frente do tráfico é necessário principalmente que, estabelecido pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, haja maior investimento governamental para a contratação de mais agentes atuando nas áreas fronteiriças; como também para a utilização da tecnologia como uma aliada destes, aumentando e facilitando seu acesso às ocorrências dessas áreas bem como à comunicação decorrente entre os criminosos; utilizando como modelo os meios técnicos já encontrados no SIVAM, como o sensoriamento remoto, a vigilância por radares e os meios de telecomunicação.      Ademais, a aplicação das Forças Armadas, encarregada pelo Ministério da Defesa, contribuiria plenamente para a melhora dessa situação, já que estes apresentam maior preparo e equipamento para casos extremos.