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Enviada em: 22/03/2018

A República Federativa do Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, ou seja, se trata de uma nação de dimensões continentais. Entretanto, tal impasse acarreta inúmeros problemas, uma vez que é notória a frequência de notícias relacionada aos desafios da polícia de fronteira no país. Assim, diversas medidas precisam ser tomadas com o intuito de auxiliar essa parte tão importante da Administração Pública, incitando uma maior atuação do Poder Público, em consonância com instituições formadoras de opinião.    Nesse contexto, vale ressaltar que os desafios fronteiriços fazem parte da história brasileira desde os séculos passados. Um exemplo é a política de expansão e manutenção do território nos séculos XVIII e XIX, como na guerra do Paraguai e na anexação do território do Acre, hoje estado da Federação. Além disso, existiu por parte do Império Português uma mentalidade expansionista, principalmente com destino a oeste, cujos resultados foram inúmeros impasses ao território nacional e a formação das fronteiras hoje conhecidas. Atualmente, constata-se que a maior parte dos problemas se deve ao tráfico de drogas, visto que o país faz fronteira com os três maiores produtores de cocaína do mundo.    Sob este viés, ressalta-se que algumas ações já foram realizadas, como a integração com outras forças de segurança, brasileiras e de países vizinhos, com o intuito de impedir com maior eficiência a circulação de tais mercadorias. Entretanto á tolerância, a falta de repressão policial e o número ainda insuficiente de policiais são os principais problemas no combate ao tráfico. Outrossim, a corrupção é um agravante, visto que a impunidade e a alta corruptibilidade dos policiais podem levar a persistência do problema.    Diante disso, para amenizar e auxiliar os policiais quanto aos desafios de fronteira, cabe ao Ministério da Justiça, intensificar esforços, dando uma maior punição a policiais corruptos. Ademais, é necessária uma contratação, através de concursos públicos, de um maior número de policiais, dando ênfase a formação e a seleção de funcionários com maior perfil para o cargo. Além disso, cabe á instituições formadoras de opinião informar a população a respeito dos riscos das fronteiras e da corrupção de policiais. Dessa forma poderemos viver de maneira mais segura em todo o território.