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Enviada em: 24/08/2018

"O homem é tão bom quanto seu desenvolvimento tecnológico o permite ser". A frase de George Orwell, inglês, escritor, jornalista e ensaísta político, permite-nos refletir sobre a necessidade de enfrentarmos os desafios da polícia de fronteira no Brasil de maneira mais organizada. Nesse sentido, a falta de investimento em tecnologias em consonância com a pouca quantidade de policiais qualificados para atuar nessas áreas, tornam a questão do tráfico internacional de drogas ainda mais difícil de ser solucionada.  A princípio, pode-se evidenciar que, atualmente, o país não consegue manter vigilância sobre toda a sua fronteira. Conforme, dados do portal de notícias O Globo, apenas 4% dos 16.886 km de fronteiras terrestres são monitoradas, no entanto, foi investido mais de R$ 1 bilhão no Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (SISFRON). Dessa maneira, é inadmissível que não haja uma gestão de recursos eficiente para que a fronteira seja observada por meio de recursos tecnológicos diante da quantidade de impostos pagos para investimento em segurança no país. Sob esse viés, cabe observar a evidente ausência de profissionais federais que sejam habilitados para atuar na fronteira brasileira. Com isso, segundo Isabel, ex-diretora da Secretaria de Segurança Pública, "No Rio não se produz droga: ela entra pelas fronteiras. Enquanto não se der a devida importância às fronteiras, a torneira continua aberta", tornando evidente a calamidade em que se encontra o país . Logo, é sabido que o Brasil faz fronteira com os três maiores produtores de cocaína do mundo: Colômbia, Peru e Bolívia, e infelizmente não há um policiamento treinado adequadamente para se atentar a essa problemática. A realidade exposta por Orwell, é ainda um fator atual, é urgente a melhora no investimento em tecnologia avançada, com uma distribuição de recursos justa e que atenda a demanda. Logo, é necessário que o Ministério da Segurança Pública, implemente medidas mais severas que assegurem o monitoramento da fronteira: implementação de bases tecnológicas em que os militares tenham equipamentos especializados como GPS e sensores de monitoramento, com o investimento de capital para a construção de bases ao longo de toda a extensão territorial. Espera-se, com isso, não só acabar com o tráfico internacional de drogas, mas também aumentar a qualidade da segurança no Brasil