Materiais:
Enviada em: 04/04/2018

A guerra do tráfico deflagada no Rio de Janeiro diariamente, serve para que as autoridades percebam a real dimensão do problema causado pelo contrabando de drogas e armas no Brasil. Entretanto, a questão vai muito além das favelas brasileiras e até mesmo do território nacional. As drogas comercializadas nos morros são produzidas na Colômbia, Bolívia, Peru e Paraguai, nossos vizinhos, e entram em grandes quantidades pela vulnerável fronteira brasileira.     Correspondendo a 27% da superfície e com 15.719 km de extensão, a vasta divisa do país com os três maiores produtores de cocaína no mundo, contribui para desordem e o retrocesso da sociedade, contradizendo o lema positivista da bandeira nacional, uma vez que não há vigilância necessária para se conter essa fraude ilegal. Segundo o general Fernando Azevedo e Silva, chefe do Estado-maior do Exército, as condições das fronteiras implicam necessariamente ampliação da tecnologia, no entanto, o investimento governamental entrou em decadência no ano passado.    Ademas, a entrada ilícita de armas que está associada de forma inversamente proporcional à segurança pública, direito constitucional, intensifica a violência privatizando os direitos de ir e vir, de liberdade de expressão, o poder de escolha, condicionando a  população a uma política de relacionamentos determinados por criminosos.      Contudo, se faz necessário uma conscientização geral, forte e urgente da sociedade. Precisamos aplicar no campo pessoal o conceito da Terceira Lei de Newton, vinda da física: Toda ação provoca uma reação de igual intensidade e sentido contrário. Devemos agir na direção da educação, do crescimento e do apoio, para que o retorno social não seja no sentido de guerra. Devemos instruir as crianças, futuro do país, nas escolas, contra o uso e a disseminação de entorpecentes e mostra-las o mal causado aqueles que escolhem esse destino lastimoso, por meio de palestras e campanhas, proporcionadas por professores ou até mesmo pelos próprios alunos em teatros, cartazes e afins.