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Enviada em: 15/04/2018

Devido à enorme extensão territorial do Brasil, a administração da atividade comercial se manteve durante toda a história registrada como uma atividade trabalhosa. Assim como no período Imperial onde as capitanias enfrentavam dificuldades para combater o tráfico de Pau-brasil, ainda hoje é possível destacar o aumento dessa problemática, já que, a polícia federal enfrenta cotidianamente problemas para combater o tráfico, o contrabando e para fiscalizar toda a extensão das fronteiras brasileiras.   O policiamento das Fronteiras é feito atualmente por cerca de 1.000 vigilantes, o que a princípio pode transparecer uma falta de investimento governamental devido ao contraste com a extensão do território brasileiro, que alcança os 17.000 km terrestres e 7.000 km de costa marítima, se mostrando quase impossível de fiscalizar por completo. De tal forma que, o governo investe cerca de 470 milhões anuais na área para capacitar policiais, fornecer armamento e material necessário para a perseguição de criminosos, além de, direcionar parte dessa verba para o desenvolvimento tecnológico de vigilância.   Em conformidade com os interesses da União em investimento na Segurança Nacional, e segundo a perceptiva do chefe de estado-maior do exército, o General Fernando Azevedo, é também, imprescindível o investimento em tecnologia na área de controle ao tráfico, devido principalmente, a necessidade de monitorar as ações criminosas, a fim de, ao aumentar a capacidade de perseguição dentro ainda do limiar da fronteira, as ações mais assertivas das patrulhas venham a reduzir os gastos anuais, fortalecendo a economia e diminuindo o impacto do contrabando na criminalidade do País.   Ainda que os caminhos alternativos venham a reduzir os índices do tráfico no Brasil, é importante  que o Governo se atente a conveniência de que ao persuadir os Países vizinhos a contribuir com o policiamento das fronteiras e, por consequência, a também auxiliar a captura dos traficantes  nas zonas onde a polícia federal do Brasil não possui jurisdição, similarmente, ao acordo de extradição, onde ambos podem lucrar com a decisão, de modo que os índices de criminalidade venham a se reduzir consideravelmente nos dois lados da fronteira, equilibrando novamente o combate ao contrabando.   Dessa maneira, no intuito de reduzir o impacto gerado na economia e na criminalidade pelo tráfico, é primordial que, portanto, o governo venha a conduzir uma ação conjunta do Ministério da Defesa com a Receita Federal, para que, ao direcionar uma maior verba fixa às pesquisas de implementação de novas tecnologias como câmeras de vigilância em todo o perímetro das fronteiras, seja possível inibir ainda mais a ação criminosa. Além de ser vital, que a Polícia Federal capacite cadetes para monitorar e controlar à distância os novos equipamentos, como também, é importante a intervenção anexada do IBGE e da Polícia Militar, com o intuito de mapear possíveis zonas rurais de fuga e distribuição.