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Enviada em: 23/04/2018

Pouco se discute sobre os desafios das fronteiras enfrentados pelos policiais. No país, tal assunto tornou-se foco devido ao aumento da entrada dos produtos ilegais. Durante os 500 primeiros anos da história do Brasil, praticamente qualquer coisa que quisesse cruzar suas fronteiras poderia fazê-lo em relativa paz e isso valia para gado, índios ou intrépidos exploradores. Com o passar dos anos, a entrada de mercadoria no país passou a ser de produtos ilícitos; como: drogas, armas e contrabando, com acesso pelas fronteiras, ocasionando até o aumento do crime no país. Com isso, faz-se necessária uma intervenção de agentes para a resolução dessa problemática.       Nesse contexto, é importante destacar que uma das principais causas dos desafios da polícia de fronteira no Brasil é a falta de tecnologia. Segundo general Fernando Azevedo e Silva, chefe do estado-maior do Exército, as fronteiras do Brasil necessitam de investimentos na tecnologia; visto que, com a tecnologia poderia prever ações ilegais dos indivíduos antes mesmo de acontecerem, o qual resultaria em policiais já preparados e situados no local para aquela situação. É inegável que a tecnologia é um aliado importante para a vigilância das fronteiras, porém, sem o investimento necessário, acaba funcionando como um aliado para a persistência.       Além disso, outro fator que contribui para as dificuldades dos policiais nas fronteiras é o reduzido número de policiais, segundo o sistema integrado de monitoramento de fronteiras (SISFRON), os policiais só cobrem 660 quilômetros, cerca de 4% das fronteiras nacionais; o que acaba resultando em uma grande área livre sem vigilância, ocasionando a entrada de produtos ilegais no país, gerando nenhuma repreensão dos indivíduos.       Logo, torna-se fundamental uma ação conjuntiva de agentes sociais para a resolução do impasse. O governo deverá destinar uma parte maior dos impostos para investimentos em tecnologia para  os policiais ao redor da fronteira do país, pois a repressão é uma das últimas alternativas de enfrentamento ao crime, a primeira deverá ser a inteligência. Além disso, o ministério da segurança pública deverá integrar outros parceiros nas fronteiras do país, para suprir a carência de efetivo, chamando outros parceiros das áreas de segurança pública, como a polícia rodoviária federal e força nacional. Ademais, a polícia deverá criar um disque denúncia exclusivo para o assunto com recompensas, com a intenção do aumento de informações para os policiais, desse modo, aconteça o aumento de prisões. Tudo isso com o intuito que juntos encarem esse desafio hostórico de policiamento e de segurança nas fronteiras.