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Enviada em: 23/04/2018

Hoje o Brasil é um grande consumidor de cocaína e crack e grande parte dessas drogas entram através das fronteiras de países como Bolívia e Peru. Para reverter tal quadro, o governo criou o (GOF) Grupo de Operação de Fronteira com a missão de realizar o policiamento do narcotráfico. Porém é preciso entender que a área de extensão brasileira é ampla com aproximadamente 16.800km de extensão correspondente a 27% do território nacional.   A vista de tal preceito em muitos locais da fronteira brasileira a presença do Estado é miníma. Além disso, a baixa densidade demográfica, as dificuldades de deslocamento e comunicação fizeram com que a divisa brasileira experimentasse um isolamento que a colocou à margem das políticas centrais do país. Soma-se a isso, a pouca quantidade de policiais nas demarcações pois a extensão da fronteira terrestre brasileira é muito grande principalmente quando se trata de transporte rodoviário e aquático. Tudo isso revela uma grande falta de estrutura do (GOF) pela impossibilidade de vigiar grande parte do limiar.   No entanto não se pode fechar os olhos para o fato de que a cada dia mais a tecnologia e a implementação de rodovias está tornando esse comércio mais atrativo. Ademais, o maior foco de preocupação hoje é na região norte relacionados a disputa de grupos pela rota local de drogas; muitos rios entram no país e vão até Manaus isso dificulta muito a fiscalização. Portanto é fato que os dados confirmam, nos cinco primeiros meses de 2011, na regional de carceres foram presas 727 pessoas e 528 flagrantes. Boa parte das prisões estão relacionada ao tráfico de drogas.   Diante da recorrente problemática o Brasil tem fronteira com os principais países produtores de cocaína e maconha. Assim, faz-se necessário uma ação conjunta do Estado com a população denunciando os traficantes e ajudando as polícias. É preciso também de investimentos governamentais em maiores números de agentes nas fronteiras e a utilização de sensores com GPS para a localização.