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Enviada em: 23/04/2018

Promulgada em 1979, a Lei N°6.634, assegura a vigilância das fronteiras brasileiras. Entretanto, com o comércio ilegal de narcóticos e com a atitude paliativa das polícias a insegurança é persistente nessas áreas. O que está diretamente ligado ao fato da organização política de um país.Outra vertente se atém a falta de infraestrutura destinada ao combate do tráfico.   É indubitável, que a América Latina é marcada pela instabilidade sociopolítica, sendo assim, países que não possuem uma base sólida em educação e mercado de trabalho, que comporte sua população de maneira descente, com salário dignos. Há um elevado desvirtuamento das práticas sociais, como o tráfico de drogas, tal atividade é irradiada para países vizinhos, é o caso do Brasil que tem fronteira com, o Paraguai, principal produtor e exportador de cocaína . Tornado o papel da polícia de fronteira paliativa e não preventiva, e isso evidencia ainda mais que essa problemática se adentra a problemas sociais e administrativos. Além disso, é preciso ter atenção ao tráfico de pessoas que são impostas ao trabalho escravo, essas que em seu país de origem passam privações e buscam uma realidade melhor no Brasil.   Por mais, que sejam presentes projetos de perfil químico de drogas e policiais nas fronteiras de nada basta se não houver aliança entre os programas de combate ao narcotráfico dos países do MERCOSUL, já que os laços entre econômicos e o livre acesso são estritos entre os países participantes, é importante que haja uma discussão acerca dos territórios em comum. O que deveria evitar o confronto armado, construindo uma infraestrutura acautelatória.  Entretanto, os dados divulgados, pelo Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, apenas 4% das divisas são fiscalizadas devidamente com o auxílio dos avanços tecnológicos, a falta desses prejudica na efetividade da investigação.   Sendo assim, é inegável que é preciso obter em comum acordo entre os países que fazem divisa com o Brasil a estratégia a ser adotada contra crimes nos territórios das divisas. Por isso, é necessário que os países do Mercosul e seus respectivos órgãos de defesa discutam sobre os problemas de forma a solucioná-los. Porém, a principal atitude a ser tomada é a investigação antes das fronteiras, o que agiria para desarticular os cartéis ocasionando a prisão do meliantes, o que deve ser feito pelas polícias de cada país de origem, e nas fronteiras obter maiores tecnologias para ajudar no monitoramento caso ocorra fuga, aumentando a extensão de vigilância nos rios brasileiros através da polícia marítima e no ar com o apoio da Aeronáutica. Para que assim, o trabalho dos órgãos de segurança pública sejam reestruturados e com a prevenção dos delitos.