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Enviada em: 19/04/2018

Problemas na fronteira do Brasil, como corrigi-los?    O Brasil possui uma extensa área de fronteira, são mais de 17 mil km ligados a dez países da America do sul. Essa grande faixa territorial não recebe vigilância nem fiscalização adequada. Com isso, surge a problemática da entrada e saída de drogas, armas e produtos contrabandeados que circulam quase que livremente. Nesse contexto, deve-se discutir essa deficiência e solucionar medidas para corrigi-las.    É indubitável que um dos principais problemas da falta de fiscalização é o mau investimento, segundo o General Augusto Heleno, houve uma melhora na atuação da policia federal nas fronteiras, porém a falta de preparo adequado, aparato tecnológico, a falta de efetivo e a extensa área de fronteira contribuem para essa deficiência. O Brasil é o segundo pais que mais recebe drogas no mundo, já que, entre os dez países que fazem fronteira com ele, esta a Colômbia, o maior produtor de cocaína do planeta. Perto dessas divisas existe recrutamento criminoso, pois pessoas devido a sua vulnerabilidade sócio econômica, acaba candidatando-se a fazer o transporte de produtos de contrabando e tráfico em regiões onde a fiscalização é menos atuante.    É conveniente destacar que existem projetos para solucionar o problema, dentre eles, está O Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras (Sisfrom) um sistema de sensoriamento que envolve tecnologia como radares e veículos aéreos, desenvolvido pelo exercito. Contudo, com a lentidão de seu aprimoramento ele não é suficiente para resolver de forma satisfatória a monitoração das nossas fronteiras. Até mesmo os EUA com todo seu aparato militar e tecnológico não consegue fiscalizar com eficiência suas fronteiras. O que falta é inteligência e planejamento para controlar o que entra e o que sai do país.     Portanto, investir mais em tecnologia e acelerar o Sisfrom é só uma das etapas a serem priorizadas. Além disso, preparar os órgãos que possam atuar em conjunto como o Ibama, Policia Federal e o Exercito, capacita-los para que possam operar tecnologias como drones e radares, como também,  trocar informações entre os órgãos para uma atuação mais eficaz. Um trabalho em conjunto, planejado e inteligente, deve ser aderida por todas as instituições. Dessa forma, será possível fiscalizar com mais eficiência e rigor os 17 mil km de fronteiras do Brasil.