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Enviada em: 22/04/2018

O Brasil faz limite com 10 países ao longo de mais de 16 mil quilômetros, em grande parte dessas áreas, há baixa densidade populacional e fraca presença do Estado. Por esse motivo, há grande ação de contrabandistas e traficantes. Portanto, é importante mencionar como a falta de profissionais disponíveis e a escassez de tecnologias têm contribuído para a ação desses criminosos.      De fato, apesar da participação das Forças Armadas e da Polícia Federal, ainda faltam profissionais nas fronteiras, pois, apenas 4% dessas são monitoradas, o que deixa grande parte do território brasileiro vítima da ação de contrabandistas. Em consequência, nos últimos três anos, o contrabando causou prejuízos de quase R$ 350 bilhões ao país.      Além disso, a falta de tecnologia prejudica o trabalho de fiscalização na fronteira, e sem a devida fiscalização, há grande entrada de drogas e armas vindo de outros países. Muitas das áreas de fronteira, por exemplo, são de matas fechadas, o que facilita o esconderijo de traficantes e mercadorias, quando os traficantes não conseguem escapar para seu país de origem, impossibilitando assim que a prisão seja efetuada.      Torna-se evidente, portanto, a necessidade de maior fiscalização. Dessa forma, é essencial uma parceria entre os Ministérios da Fazenda e da Educação, para a realização por meio de palestras educativas em escolas e comunidades informando e reeducando a população sobre os crimes de contrabando. Ademais, é fundamental investir em tecnologias, essa sendo feita em parcerias entre a Polícia Federal e o setor privado, incentivando o investimento financeiro. Além de um pacto entre o Brasil e os países vizinhos, visando a aniquilação do tráfico de drogas, armas e a identificação e punição os traficantes. Logo, com a participação do Estado, autoridades policiais, setor privado e a ajuda dos países vizinhos, é esperado que o Brasil possa diminuir os níveis de criminalidade e acabar com o tráfico.