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Enviada em: 07/06/2018

Funcionando como a lei newtoniana da inércia, a qual afirma que um corpo em movimento tende a permanecer assim até que uma força suficiente atue sobre ele, mudando-o  de percurso, a ineficiência na saúde pública no Brasil tornou-se um problema para os cidadãos. Assim, ao invés de agir como a força capaz de alterar esse óbice, da ineficiência para eficiência, um conjunto de fatores na educação e no Poder Executivo, acabam por contribuir com a situação atual.  Em primeiro plano, evidencia-se que a falta de debates e planejamentos, por parte do Poder Executivo, sobre ampliações e melhorias dos hospitais públicos, bem como a carência de uma lei específica que estipule um percentual mínimo do Produto Interno Bruto a ser designado para os gastos no sistema de saúde pública, resulta em péssimas qualidades e estruturas nessa área.  Ademais, convém ressaltar que o Sistema Único de Saúde (SUS) melhorou, consideravelmente, a qualidade de saúde no país, porém ainda não é o suficiente para anteder de modo eficiente a todos os cidadãos. Pois, além da lentidão no atendimento dos hospitais, gerado pela grande demanda de pacientes para poucos médicos, os erros profissionais desses põe em pauta sua formação e aptidão para atuar nos procedimentos, visto que, para evitar falhas, é necessário a supervisão médica por tutores especializados na área, porém nem sempre isso acontece.  Portanto, torna-se evidente que há, ainda, entraves a serem discutidos e corrigidos para um bom funcionamento do sistema de saúde no Brasil. Desse modo, para agir como a força supracitada, cabe ao Poder Executivo criar uma lei específica que estipule uma gasto mínimo nesse setor, a fim de ampliar as estruturas e o quadro de  profissionais nos hospitais para um funcionamento mais eficiente e de qualidade. Similarmente, o Ministério da Educação deve, por meio de testes, avaliar constantemente os profissionais da saúde com o intuito de diminuir os seus erros em procedimentos, assim aumentar a segurança e qualidade nos tendimentos.