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Enviada em: 20/04/2018

Saúde falida    Fala-se muito sobre investimentos na saúde pública, enquanto que a realidade são apenas papéis arquivados sem nenhum valor em alguma grande sala do congresso. O que se vê é desprezo com quem necessita, claro que todos tem direito a saúde pública. Contudo para a classe privilegiada é mais fácil, se carecem de socorro médico é só discar para o melhor plano de saúde. Restando assim a classe de trabalhadores comuns que são maioria e carrega nas costas a maior parte da carga tributária, a realidade é infeliz. O que se vê são amontoados de pessoas em filas esperando atendimento, corredores de hospitais cheios de pessoas, as vezes internadas em macas à espera de vaga de leitos e até em UTI, indo as vezes à óbito por falta de atendimento adequado, profissionais mal remunerados, mal humorados e por vezes sem nenhum preparo.    Grávidas que acabam dando a luz dentro de carro ou até na rua, na saga da procura de hospitais e médicos para serem atendidas e muitas vezes não acham. Hospitais que faltam de esparadrapo a aparelhos de medir pressão, inaladores... Há hospitais com estrutura completa desativados, virando sucata que com investimento voltaria a ser modelo em atendimento humano digno, entretanto para o poder público é propício que continue tudo como está com "a promessa" de que no próximo mandato tudo se resolverá. Salvo alguns políticos de boa índole que querem fazer diferença mas são barrados pela "maioria" que ressaltando, para eles "maioria" vale a máxima junte-se a nós ou pede pra sair.    Lembremos que o Brasil enquanto nação votante pode dar a sua contribuição para a mudança na saúde pública falida.