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Enviada em: 26/04/2018

A partir da primeira metade do século XX a saúde pública brasileira passou por incentivos graduais até sofrer uma maior elaboração com a constituição de 1988. O recém criado, Sistema Único de Saúde (SUS), foi sentenciado como obrigatório, igualitário ou imparcial, assistencialista e integral a todos os cidadãos. No entanto, o planejamento e a distribuição de recursos fornecidos pelo estado vêm se mostrando ineficientes para atender a significativa população brasileira, ocasionando quadros preocupantes ao bem estar social.    Para o sistema de saúde atual vigente ter passado por uma formulação, inúmeras causas se intensificaram, como a: visualização dos casos de morte por epidemias (febre amarela e varíola), mostrando descaso com a classe baixa e média baixa; pequena expectativa de vida do brasileiro, por consequência do fato acima citado; preocupação com a população economicamente ativa (PEA), no intuito de acelerar o mercado interno e quitar as dividas da previdência pública.  O fato é que no meio legislativo, o conceito de saúde deve ser bem mais amplo e envolvente nos setores de lazer, saneamento básico, esportes, educação e segurança. A problemática gerada está na insuficiência financeira, tanto de investimentos mais intensos quanto de alcance às unidades mais interioranas, propiciando gastos adicionais como  transporte de cunho público para chegada de pacientes nas capitais, além de superlotar esses centros hospitalares, não havendo assim, assistência a toda população.  Por isso, a descentralização desses núcleos de saúde para regiões mais periféricas e interiores auxiliaria na maior acessibilidade e conforto no funcionamento do SUS, podendo ser realizada com associações entre municípios próximos para construção dessas unidades especializadas. O aumento, em capital, de incentivos federais na infraestrutura e na manutenção delas, como também no pagamento dos funcionários e da fiscalização destes, auxiliaria num melhor alcance da saúde à sociedade.