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Enviada em: 28/04/2018

Segundo o filósofo Immanuel Kant, agir eticamente é um dever. No entanto, o Estado brasileiro não tem transmitido tal valor em relação à saúde pública, que encontra-se em condições precárias e gera agravantes sociais com dimensões imensuráveis.    Primeiramente, é valido apontar que segundo a constituição cidadã de 1988, todos possuem o direito à saúde garantido pelo Governo. Porém, o contemporâneo quadro corruptivo ocasiona a falta de investimento aos hospitais, dessa forma, não há estruturas e instrumentos suficientes que permitam à população o atendimento necessário. Assim sendo, convém enfatizar também, a burocracia e o longo processo de formação dos médicos, o que corrobora para a exiguidade de profissionais dessa área a fim de atender a demanda existente.    Nesse contexto, vale ressaltar a obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, no qual uma família desprovida de poder aquisitivo não contém o devido acesso à saúde, por conta disso, a personagem chamada Baleia acaba morta. De maneira análoga, ocorre na realidade, afinal, há indivíduos sem condições financeiras para arcar com o atendimento médico privado, dessa maneira, tem de esperar em filas enormes para conseguir uma cirurgia, ou até mesmo, uma consulta. Desse modo, cabe ressaltar que o elevado contigente de pessoas aguardando por tais procedimentos ocasiona um processo demorado, no qual cidadãos em estado mais grave não suportam o longo período de tempo e morrem.    Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para garantir um Estado ético aos brasileiros. É preciso a ação do corpo social em conjunto aos veículos comunicativos, para exigir do Ministério da Saúde melhorias aos hospitais. E também, que instiuições educacionais promovam testes para permitir mais cedo a entrada de médicos no mercado de trabalho, a fim de se atender a quantidade de indivíduos em espera. E dessa maneira, evitar-se-á a morte de cidadãos por conta da mazela aos seus direitos.