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Enviada em: 30/04/2018

Na contemporaneidade brasileira, é evidente a problemática no que tange ao acesso universal a um sistema de saúde de qualidade. Assim, para a melhor análise dessa questão, é necessário considerar os fatores históricos responsáveis pelo descaso para com a saúde no Brasil e analisar o Sistema Único de Saúde (SUS). Desse modo, torna-se imprescindível a ampliação da rede conveniada do SUS em todo o território nacional.        Nesse sentido, ao avaliar a questão de modo estritamente histórico, é de extrema relevância assinalar a ambição como fator inerente à cultura verde-amarela, sendo esses presentes desde a colonização do Brasil. Dessa maneira, consoante ao exposto no documentário "Pro dia nascer feliz", de João Jardim, tal comportamento corrupto por parte dos parlamentares e dos cidadãos contribuem, de forma de massiva, com a marginalização da sociedade mais carente.        Outrossim, ao tentar resolver a situação precária da saúde no Brasil, foi sancionada a Lei Federal 8080 em 1990, a qual regulamenta o SUS. Com o fito de fornecer um atendimento de qualidade a todos os brasileiros, esse sistema de saúde, almejado pelos países desenvolvidos, contrói-se sobre o pilar preventivo, isto é, pela sua estrutura básica de prevenir enfermidades, e pelo atendimento intermediário e avançado, ou seja, o ambulatório e as operações. Todavia, devido à alta quantidade de dinheiro público desviado e aos atendimentos predominantes em sua esfera avançada, há uma defasagem em seu funcionamento prático.        Urge, portanto, que o Governo Federal aliado ao Ministério da Saúde invista em mais hospitais e em Unidades de Pronto Atendimento (UPA) no território tupiniquim. Dessarte, assiste ao Governo Federal e ao Ministério da Fazenda uma maior fiscalização sobre os investimentos na saúde, por meio de controles de gastos internos os quais objetivem estabelecer uma relação entre custo e quantidade de pacientes atendidos, com o intuito de evitar o superfaturamento sobre licitações e procedimentos. Ademais, a mídia, fazendo uso de seu impacto persuasivo, deve realizar campanhas de conscientização as quais encorajem a população a se consultar de maneira preventiva, de forma a evitar a superlotação do SUS. Feito isso, ter-se-á uma alteração nesse paradigma sociocultural.