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Enviada em: 14/05/2018

Segundo o filósofo Immanuel Kant, agir eticamente é um dever. No entanto, o Estado brasileiro não tem transmitido tal valor em relação a saúde pública, que encontra-se em condições precárias e gera agravantes sociais com dimensões imensuráveis.     Primeiramente, é válido apontar que segundo a constituição cidadã de 1988, os civis possuem direito à saúde garantido pelo Governo, além disso, o SUS (Sistema Único de Saúde) foi instituído com a mesma premissa. No entanto, na contemporaneidade, os investimentos destinados a essa área são desviados e a sua gestão é mal feita, visto que não se há estrutura, medicamentos e instrumentos necessários nos hospitais para se atender a demanda dos indivíduos. Nesse sentido, cabe ressaltar também o fato de os cursos de medicina serem demorados e prejudicarem a entrada de médicos no mercado de trabalho para auxiliar no atendimento do elevado contigente de cidadãos, principalmente nas regiões onde se há grandes problemas sociais.     Nesse contexto, convém enfatizar a obra Vidas Secas de Graciliano Ramos, na qual o autor demonstra a história de uma família do interior nordestino que tem a personagem Baleia falecida devido à falta de acessso à saúde. De maneira análoga, civis falecem como consequência da carência de leitos e da espera por cirurgias, e até mesmo, consultas. Sendo tal fator decorrente em larga escala por conta da falta de atendimento básico àqueles sem poder aquisitivo para arcar com o atendimento médico privado.     Torna-se evidente, portanto, a necessidade de medidas para a obtenção de um Estado preservador da vida de seus cidadãos. É preciso a ação do Ministério da Educação em consonância ao Ministério de Fazenda para reverter recursos maiores aos hospitais e capacitar indivíduos para fiscalizar a gestão dos investimentos, sendo isso realizado por um projeto de metas sobre a quantidade de cirurgias e consultas mensais feitas em uma conjuntura social, e caso a quantidade não seja atingida, faz-se-á necessário o aprimoramento das investigações. E também, é imprescindível a inserção de médicos em formação nos hospitais para realizar os processos mais básicos de consulta, a fim de ser reduzir a demanda de cidadãos à espera. E dessa maneira, tornar-se-á uma sociedade seguidora dos preceitos Kantianos.