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Enviada em: 17/06/2018

Muitas questões importantes emergem na sociedade, entre elas os debates sobre saúde pública no Brasil. A Constituição de 1988 assegurou no artigo 2º um dos direitos indispensáveis aos cidadãos, possibilitando também a implantação do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, ainda existem impasses que violam a legislação, como a falta de ações governamentais para melhor desenvolver e tornar eficiente esse sistema.         Em primeiro lugar, ocorreu no Rio de Janeiro em 1904, a Revolta da Vacina, onde a população estava desconte devido ao fato de o governo ter decretado a vacinação obrigatória, uma vez que a morte de cidadãos por doenças causadas pela falta de saneamento básico e condições precárias de moradia, era comum. Com isso, a varíola se espalhava pelos cortiços e ruas da cidade. Por conseguinte, para continuar zelando pela saúde da população, surgiu futuramente o SUS. Porém, nessa política de saúde existe a falta de profissionais qualificados, pois os cursos da área são de alto custo e exigem de uma dedicação exclusiva. Logo, a capacidade dos centros médicos é reduzida, sendo assim incapaz de existir cuidados médicos para todos.         Outrossim, segundo o filósofo Platão – “O importante não é viver, mas viver vem” – descreve que a qualidade de vida tem tamanha importância que ultrapassa o da própria existência. Entretanto, a realidade atual da saúde pública rompe com essa filosofia platônica, já que há uma falta de infraestrutura nos postos de saúde e hospitais, somados a pouca disponibilidade de medicamentos e insuficiência de atendimento médico. Com efeito, as condições de vida da população são deterioradas, e a realidade descrita por Platão é ilusória no país.         É preciso, portanto, a reversão desse cenário que afronta a Constituição Cidadã. Cabe ao Ministério da Educação ampliar as vagas de cursos da área da saúde, por meio de políticas públicas para aqueles que não possuem suficiente para pagar uma universidade e se dedicar totalmente, assim todos terão atendimento e com qualidade. Além disso, o Ministério da Saúde deve investir em uma reforma dos programas oferecidos, promover uma melhor infraestrutura hospitalar e nos postos de saúde, disponibilizar remédios de acordo com a demanda e nas farmácias populares. Dessa forma, os brasileiros viverão melhor e com um sistema eficiente.