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Enviada em: 22/05/2018

Desde o Brasil colônia, o uso da medicina se dava de modo informal, baseando os tratamentos por meio de ervas medicinais. A partir da chegada da Família Real no Brasil, houve o crescimento industrial, o desenvolvimento e a fundação de escolas de medicinas. A constituição de 1988 estabelece a saúde como o direito de todos e o dever do estado, formando base para o sistema público e individual. Todavia, a saúde pública enfrenta grandes problemas, como a demora de atendimento, a falta de profissionais, filas de esperas, dentre outros fatores.                  Dessa forma o programa Mais Médicos foi lançado em 8 de julho de 2013, pela intervenção do governo federal, com a intenção de melhorar o atendimento do SUS (Sistema Único de Saúde), uma vez que as prefeituras não conseguiam realizar a contratação de médicos. Além de levar mais profissionais para regiões que possuem a carência desses profissionais, o programa previa mais investimentos para construção, reformas e ampliação de Unidades Básicas de Saúde (UBS), além de novas vagas de graduação e residência médica para qualificar a formação desses profissionais. Entretanto, a Federação Nacional dos Médicos (FENAM), diz que, o programa foi renovado por mais três anos, tendo um aumento de 9% do valor da bolsa. Mesmo com o financiamento do programa, a população continua sofrendo em filas de espera.                  Nota-se, então, que na contemporaneidade a saúde pública vem passando por condições degradantes. Considerando isso, podemos destacar a má administração financeira, em que o orçamento do SUS conta com menos de 25 reais mensais por pessoa. Além disso, a falta de investimentos na educação traz consigo a incerteza da qualificação de médicos, que se preparam dentro de faculdades que não oferecem a aparelhagem ou o suporte educacional necessário, muitas vezes, colocando a vida de muitos pacientes em risco devido a esse despreparo, o que implica diretamente no direito à saúde e bem estar.                 Por conseguinte, é imprescindível que o governo federal, juntamente com o ministério da saúde e da educação, entre com investimentos nas redes de ensino e nos hospitais, com o uso da tecnologia e de profissionais qualificados, melhorando a qualidade de ensino nas faculdades de medicina, a fim de promover excelentes especialistas. Ademais, é de suma importância que o governo federal siga o que foi estabelecido na Constituição e nas leis, sendo fiscalizado pelo Ministério Público e pelo Conselho Nacional de Saúde, sem que ocorra desvio de verbas, tendo uma boa administração financeira, para que assim, possa minimizar o retardamento nos atendimentos, dispondo de uma saúde de qualidade.