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Enviada em: 01/06/2018

A Constituição Federal de 1988 garante a saúde pública como direito social ao cidadão, entretanto o Sistema Único de Saúde (SUS) demonstra uma série de problemas. Devido ao baixo investimento no setor, muitos não têm acesso aos hospitais, postos de saúde e clínicas médicas. O subfinanciamento do SUS aliado à negligência da administração pública acentuam essa problemática.    É importante pontuar, inicialmente, o subfinanciamento crônico do SUS. Em dados divulgados pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Brasil destinou menos de 7% de seu orçamento público à saúde no ano de 2014. Esse parco investimento implica no alcance e na qualidade dos serviços prestados. Uma vez que hospitais apresentam precariedades, como falta de materiais e medicamentos, muitos recorrerem à saúde privada. Porém, esta ainda se trata de uma realidade distante  para os brasileiros, tendo em vista a situação econômica dos menos privilegiados.      Além disso, a falta de gestão administrativa é um outro problema quando se coloca a saúde pública em pauta. Em um estudo publicado em 2013, a OMS declarou que a falta de eficiência é mais presente que a falta de verba. As filas intermináveis em hospitais e clínicas, a falta de estrutura e o mau atendimento comprovam isso facilmente. Outro fator importante é a falta de preparo profissional dos médicos e funcionários, haja vista a precária atenção aos serviços prestados.     Constata-se, portanto, que medidas devem ser tomadas para a melhoria dos serviços prestados à população. Uma medida viável seria o Município e o Estado aumentarem os investimentos em hospitais, clínicas e postos de saúde, financiando, assim, medicamentos e materiais hospitalares. Outrossim, cabe ao Ministério da Saúde organizar e administrar melhor a verba pública, desfrutando-a de maneira adequada e congruente. Desse modo, a saúde pública se tornará, de fato, um direito social no Brasil.