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Enviada em: 02/06/2018

Desde de o Iluminismo, entende-se que uma sociedade só progride quando um se mobiliza com o problema do outro. No entanto, quando se observa a saúde pública ,no Brasil, hodiernamente, verifica-se que esse ideal iluminista é constatado na teoria  e não desejavelmente na prática e a problemática persiste intrinsecamente ligada à realidade do país, seja pela falta de investimento , seja pelo desvio de dinheiro público. Nesse contexto, convém analisarmos as consequências de tal postura negligente para a sociedade.   É indubitável que a questão constitucional e a sua aplicação estejam entre as causas do problema. Segundo o filósofo grego Aristóteles, a política deve ser utilizada de modo que, por meio de justiça , o equilíbrio deve ser alcançado na sociedade. De maneira análoga, é possível perceber que, no Brasil, o desvio de verba pública voltada para a saúde é sem dúvida o principal problema que o país enfrenta, haja vista que, há cada vez mais adultos e crianças morrendo em filas hospitalares por falta de insumos.   Outrossim, destaca-se a carência de investimentos nesse setor como impulsionador do problema. De acordo com Durkhein, o fator social é uma maneira coletiva de agir e de pensar, dotada de exterioridade, generalidade e coercitividade. Seguindo essa linha de pensamento, observa-se que o Brasil gasta cerca de 5% a menos que a média mundial em investimento na área da saúde e que, isso tem provocado obras inacabadas, escassez de insumos básicos, e de obras sem infraestrutura necessária para atender alguns públicos específicos como idosos, grávidas e crianças.     É evidente, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem a construção de um mundo melhor. Destarte, a população deve criar em cada estado órgãos regionais e estaduais para fiscalização de toda a verba pública, garantindo assim, melhor transparência. Outra medida além de aumentar os investimentos na área da saúde, é a de conclusão de obras inacabadas , uma vez que, por motivos políticos o governo não conclui obras de governos anteriores.