Materiais:
Enviada em: 11/06/2018

Somente a partir de 1808, ano da chegada da família real portuguesa, que o assunto saúde passou a ser debatido no Brasil. Com a promulgação da Constituição de 1988 e a criação do SUS – Sistema Único de Saúde - a saúde tornou-se um direito de todos e dever do Estado. Contudo, ter acesso à saúde pública no Brasil tem se revelado um verdadeiro desafio, devido à falta de profissionais, equipamentos, medicamentos, uma infraestrutura precária e à superlotação dos hospitais, evidenciando um sistema fragilizado pela corrupção e pelo descaso do governo.     A mídia noticia todos os dias histórias que expõem os problemas enfrentados pelas pessoas que dependem do SUS. Um sistema cujo objetivo principal é fornecer atendimento a todos os brasileiros, mas que sofre com o baixo investimento em saúde. A situação torna-se ainda pior nos períodos de epidemias de arboviroses, que junto a crise financeira que atinge o país, a qual acarretou diversos cortes nos gastos públicos, torna a situação nos hospitais ainda mais caótica.      Neste contexto, é importante ressaltar que, a falta de capacitação de alguns profissionais da saúde também contribui para a precarização do sistema. O grande número de instituições que oferecem graduação em ciências da saúde acaba por não focar na humanização do profissional, o que tem como consequência um comportamento não condizente a suas obrigações, deixando-os despreparados em relação às técnicas hospitalares, ao uso adequado de medicamentos e, principalmente ao tratamento ao público. Além disso, a falta de incentivo e de recursos no ambiente de trabalho desses profissionais torna o oficio insatisfatório.    Diante das questões apresentadas, faz-se necessária a presença de uma fiscalização rigorosa por parte do governo, com o objetivo de melhorar a qualidade no atendimento, e a liberação e a distribuição de verbas, visando a ampliação da infraestrutura hospitalar e a ampliação dos leitos, além da manutenção de equipamentos e a compra de medicamentos, para, além de promover maior assistência aos usuários do sistema, viabilizar as condições de trabalho. Por mais, é preciso que haja cursos de capacitação e atualização, para profissionais da área da saúde, a fim de minimizar eventuais erros e a má qualidade no atendimento.