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Enviada em: 18/06/2018

A série "3%", narra uma sociedade distópica, na qual apenas 3% passam por um teste e podem ir morar no chamado "Maralto" lugar onde as pessoas vivem com com qualidade em vários âmbitos, o restante da população continua vivendo no "Lado de cá", local similar a uma periferia, se privando de diversos direitos básicos, como a saúde. Em paralelo com a ficção, pode-se fazer alusão ao "Maralto", parte da população que tem privilégios ao atendimento médico de qualidade via convênios e o restante da população ao "Lado de cá", já que dependem exclusivamente do atendimento público que não supri toda a população.       O atendimento à saúde pública é direito de todos os cidadãos, perante a constituição federal de 1988. O SUS vem prestando um atendimento  paliativo, já que muitos cidadãos o usam apenas em ultima estância e não de maneira "profilática", devido a longa espera por consultas e serviços diagnósticos. Tal fato propicia o surgimento de doenças crônicas no futuro, e por fim em um custo maior.       Ademais, o atendimento tende a ser mais precário em cidades menores, nas quais não há médicos, universidades e hospitais referências. A falta de médicos na rede pública é um ponto importante no replanejamento de concursos públicos e criação de novas universidades e centros de pesquisa já que a formação de médica é longa e muitas vezes cara e o governo oferece vagas de empregos em cidades distantes com salários baixos e sem nenhum tipo de perspectiva de carreira.       Portanto, indubitavelmente, medidas devem ser tomadas para resolver os problemas. Cabe ao Governo em parceria com universidades de saúde da rede pública a criação de bolsas de projetos de pesquisas, visando o desenvolvimento profissional em cidades decentralizas, propiciando médico de qualidade maneira efetiva à todos.