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Enviada em: 15/06/2018

No Brasil, a saúde pública ainda é uma adversidade atual da sociedade. Nesse cenário, prevalece a má gestão associada com o insuficiente investimento financeiro na área. Somado a isso, figura um Governo negligente e corrupto que, ao cumprir suas obrigações, mostra-se indiferente ao cidadão brasileiro.       A Constituição Brasileira garante a saúde como direito fundamental de todo indivíduo. Desse modo, o SUS foi criado com intuito de satisfazer essa prerrogativa. No entanto, a realidade mostra-se cruel com o cidadão que procura pelo serviço. Analogamente, a insuficiência de profissionais, a infraestrutura precária e a falta de medicamentos associados com a má gestão hospitalar, tornam os atendimentos um martírio e geram longas e intermináveis filas de espera. De acordo com o Tribunal de Contas da União, cerca de 64% dos hospitais públicos estão sempre superlotados. Com isso, os corredores destes ficam abarrotados de macas com doentes que não tem a oportunidade de usufruir de um leito digno por falta de vagas nos hospitais.       Outrossim, o baixo investimento da União com saúde demonstra o descaso dos governantes com a população. Segundo o Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas, o Brasil gasta 10,7% do seu orçamento público com a área, isto é quase 5% a menos que a média mundial. Paralelamente a isso, pairam sobre o sistema esquemas de fraude e corrupção que resultam na defasagem do repasse de capital à saúde pública, dificultando ainda mais o se progresso.       Fica clara, portanto, a necessidade de intervenção dos Governos Federal, Estadual e Municipal na saúde pública, através de maiores investimentos financeiros, bem como a fiscalização periódica destes por profissionais capacitados para evitar fraudes e desvios de dinheiro. É necessário, ainda, a criação de uma lei que fixe um valor anual de investimentos na saúde conforme os padrões mundiais, assim poder-se-á usufruir de um atendimento de saúde digno e de qualidade no Brasil.