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Enviada em: 21/06/2018

O Brasil, apesar de representar um espelho mundial, no que se refere a universalização do acesso à saúde pública pelos contribuintes,essa, convive com problemas que põem sob risco a organização do modelo a longo prazo. Primeiramente, no que se refere a permanência da estatização do Sistema Único de Saúde. Segundo, a falta de austeridade financeira na gestão dos recursos disponíveis. De conformidade com isso, é certo afirmar que a longo prazo, a completa estatização da saúde pública compromete o Produto Interno Bruto ( medida do valor dos bens e serviços que o país produz num período). Nesse contexto, vale mencionar, que segundo órgãos de saúde mundiais, até 2035, o Brasil possuirá um quarto de seu PIB destinado a saúde. Logo, se a estratégia governamental é seguir com o Sistema Único de Saúde é crucial rever os maus gastos na área. Sob o mesmo ponto de vista, a título de ilustração de má gestão de recursos, vale destacar o ônus estatal com Unidades Básicas de Saúde ineficientes. De tal forma que, essas geralmente não exercem com plenitude sua tarefa de avaliação de quadros clínicos, no intuito de evitar o ingresso desnecessário de indivíduos nos hospitais públicos. Por consequência, é inevitável a superlotação de pacientes nos hospitais e aumento de gastos no setor. Portanto, é indubitável, que o governo brasileiro estabeleça alianças com o setor privado de saúde, com a finalidade de intermediar os laudos médicos entre o profissional da saúde e o paciente, essa medida é primordial ao objetivo de diminuir a exigência sobre os hospitais públicos. Paralelamente a isso, é crucial para uma melhor gestão e direcionamento dos recursos estatais na área da saúde.