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Enviada em: 09/07/2018

Foi instituído pela Constituição Federal de 1988 e consolidado pelas Leis 8.080 e 8.142 a criação do SUS (Sistema Único de Saúde) que tem por objetivo garantir o acesso universal e igualitário para promoção, recuperação e proteção á saúde. Entretanto muito se debate, hoje em dia, sobre a crise que vem ocorrendo nesse sistema de saúde, como resultado da falta de financiamento e gerenciamento.  Atualmente observa-se que, o Brasil é um dos países que menos investem em saúde no mundo, pesquisas apontam que em 2010, o Brasil gastou apenas 10,7% de seu orçamento público total com a saúde, quase 5% a menos que a média mundial e cerca de 1,5% a menos que outros países emergentes.Por consequência, grande parte da população que dependente desse sistema vem sofrendo com a falta de leito hospitalares, e principalmente com a escassez de recursos financeiros materiais e humanos.   Além disso, segundo especialistas o gerenciamento de recursos é um dos principais entraves da saúde pública no Brasil, pois ela demanda de uma melhor gestão dos recursos que são nela aplicados. Como principais problemas nesse setor destacam-se a falta de planejamento, a regulação do acesso e a equidade, que levam a má qualidade desse serviço, e, por conseguinte na demora em marcar consultas, exames e cirurgia, e superlotação no SUS.  Diante disso, é necessário que os gestores públicos conheçam os problemas a serem enfrentados, sejam ágeis e flexíveis, saibam planejar, estruturar, organizar e avaliar as ações realizadas nesse processo e tenham acesso a informações de natureza técnico-científica e político-institucional para que possam contribuir para agregação de conhecimentos e tecnologias de formulação, implantação e avaliação de políticas, planos, programas e projetos que sejam capazes de intervir sobre o estado de saúde da população a ser atendida.