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Enviada em: 02/07/2018

De acordo com o Art. 196 da Constituição brasileira de 1988, “A saúde é direito de todos e dever do Estado”. Entretanto, ainda se pode perceber, no Brasil, a grande parcela da população brasileira que não consegue usufruir, na prática, desse direito constitucional. Nesse contexto, torna-se visível que a cultura da imparcialidade quanto à saúde pública, reflete um cenário desafiador para um Estado Democrático de Direito, seja pelo difícil acesso as consultas, seja pela falta de investimentos.    Mormente, destaca-se a dificuldade nos atendimentos como um problema para atenuar esse panorama de saúde fragilizada. De acordo com Aristóteles, apoiador do Eudemonismo, doutrina que busca uma vida plenamente feliz – seja em âmbito individual seja coletivo – a felicidade é a meta da vida humana. De maneira análoga, é possível perceber que a demora nos atendimentos, dificulta essa busca pela felicidade, haja visto que isso se torna uma problemática para a sociedade devido às pessoas passarem vários dias em busca de apenas uma consulta, em virtude da escassez de médicos qualificados no Sistema Único de Saúde (SUS). Destarte, infere-se que essa postura obriga os brasileiros a conviver com a saúde fragilizada.      Outrossim, denota-se na sociedade contemporânea, que a falta de investimentos é outro grande problema quando se trata da saúde dos cidadãos brasileiros. Segundo Mahatma Gandhi, líder pacifista indiano do século XX, o futuro dependerá daquilo que se faz no presente. Nessa perspectiva, evidencia-se que a indiligência na saúde pública pode ser encaixada na teoria do líder, uma vez que, se hoje persevera o pouco investimento destinado a saúde, o futuro da nação verde-amarela está comprometido, pois estes tendem a ter uma maior dificuldade ao acesso à saúde e consequentemente ter uma população mais enferma. Isso acontece, devido ao governo investir muito dinheiro desnecessário em outros setores e negligenciar a saúde.      Urge, portanto, que medidas sejam tomadas para transformar o Art. 196 da constituição uma realidade na pátria. Assim sendo, faz-se necessário que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP), juntamente com o Ministério da Educação (MEC), ampliem os números de vagas para medicina nas universidades públicas, por meio de maiores investimentos na educação, a fim de ter mais médicos nos postos de saúde para atender a demanda da população. Concomitantemente, é vital que Governo Federal, corte gastos desnecessários para a população, utilizando fiscais especializados, com o propósito de destinar maiores investimentos para serviços da saúde pública. Baseado nessas ações, espera-se que haja uma melhoria da problemática na conjuntura atual, visto que o Brasil está em constante desenvolvimento.