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Enviada em: 15/07/2018

É incontrovertível que o Brasil se configura como uma das dez maiores economias do mundo, entretanto os índices sociais não têm acompanhado no mesmo ritmo esse desenvolvimento financeiro. Um exemplo que comprova essa realidade é a saúde pública brasileira que, ao contrário dos índices econômicos, tem se distanciado da média mundial no ranking em saúde. Nesse ínterim, tornam-se suscetíveis de discussão os problemas enfrentados, hoje, no que tange à questão da saúde pública no Brasil principalmente em relação à falta de investimentos governamentais.     Primordialmente, ressalta-se que o Sistema Único de Saúde, popularmente conhecido como SUS, é o maior sistema de saúde de universal, público e gratuito do mundo, o que faz do Brasil o único país a oferecer esse tipo de cobertura a mair de 70% dos seus habitante, conforme o Ministério da Saúde, porém os hospitais comunitários precisam enfrentar diversos obstáculos, por exemplo, a falta de profissionais, a ausência de recursos médicos, a superlotação e a estrutura precária. À vista disso, destaca-se o seriado da TV Globo, "Sob Pressão", em que um grupo de médicos precisam enfrentar uma rotina extremamente caótica e cansativa de uma ala emergencial, uma vez que pela escassez de recursos acabam não conseguindo salvar a vida de todos que estão no local.     Outrossim, analisando-se a Constituição Federal que rege o país, externando que a sociedade possui direito à saúde independentemente da estratificação social e é deve do Estado provê-la, é notável a violação dela, visto que a saúde de má qualidade impede os cidadãos de exercer o seu direito constitucional. Além do mais, a falta de investimentos governamentais em saúde prejudica a erradicação de múltiplas doenças, como a dengue e a tuberculose, já que os postos de saúde não estão aptos a combatê-las, em virtude da carência de medicação para o tratamento, dessa forma, ocasionando o óbito de distintos sujeitos. Destarte, medidas de intervenção são necessárias para resolver a problemática.      Diante dos argumentos supracitados, é inegável que o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão deve priorizar a melhora na estrutura dos hospitais públicos e para aquisição de recursos médicos, por meio de um aumento do percentual do PIB destinado à saúde pública, desse modo, diminuindo a superlotação e garantindo ao cidadão seu direito constitucional à saúde. Ademais, cabe ao Ministério da Saúde criar uma ouvidoria voltada às reclamações dos usuários do sistema, a fim de agir efetivamente sob os problemas da população, logo, melhorando consideravelmente a qualidade da saúde pública da nação.