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Enviada em: 16/07/2018

O direito à vida    A série "The Walking Dead" retrata o surgimento de um vírus que transforma seres humanos em zumbis, sendo o fim de um mundo sem hospitais, médicos e sem leis. Não obstante, o Brasil vive parte desses males no âmbito da saúde pública, corroborando o rompimento entre os direitos à saúde e os cidadãos. Percebe-se, então, que não há vida sem saúde, mas sim uma morte indireta cujos instrumentos são as atitudes de negligência do Governo e o ineficaz papel da educação e da sociedade hodierna.     A princípio, é notório que os Governos não propiciam recursos para melhoria da saúde, contudo têm se mostrado egocêntrico frente à população. Por isso, conforme a Organização Mundial da Saúde, o Brasil localiza-se entre os países que menos investem em saúde. Soma-se, também, as imensas filas de espera para atendimento em urgência, a insuficiência do Sistema Único de Saúde, que prega o direito de todos à dever do Estado, a falta de médicos e infraestrutura hospitalar. Esse cenário é previsto na política aristotélica e weberiana, visto que as instituições públicas não têm proporcionado o bem-estar ao povo. Diante disso, observa-se a falta de acompanhamento aos idosos e a marginalização dos pobres, uma vez que as periferias são desprovidas de recursos e segurança para efetivar o direito à saúde.     Outrossim, espera-se que a educação seja agente para transformação social, porém os médicos são alvos da má gestão governamental e a população encontra-se na necessidade de ações para impedir esse reflexo. Para isso, os Caras Pintadas fizeram uma manifestação para arrancar as máscaras sociais, expondo os impasses para uma sociedade eminente. De fato, em um país democrático deseja-se que a voz do povo seja ouvida, mas o cidadão, por vezes, se cala diante dos acontecimentos. Com efeito, a graduação de um médico é de longa realização, há poucos concursos para saúde pública e o profissional encontra-se em lugares sem recursos e é explorado em seu trabalho.       É imprescindível, portanto, o combate às ações governamentais e sociais que afligem a saúde do povo. Sendo assim, cabe ao Governo Federal e Estadual garantir estabilidade ao médico, trazendo segurança às periferias, por meio de criação de centros policiais e hospitais, para que os marginalizados tenham acesso à saúde. A população, com auxílio da mídia, deverá lutar pelos seus direitos, realizando um protesto contra a negligência do Governo à saúde do povo. Espera-se, com isso, que a lei seja para todos, que os hospitais tenham recursos e que a vida seja a prioridade.