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Enviada em: 19/07/2018

Saúde é direito de todos e dever do estado prove-la aos cidadãos, conforme, respectivamente, os artigos 196 e 198 da constituição federal brasileira de 1988. Entretanto, o estado demonstra-se insuficiente em garantir a sociedade seus direitos fundamentais. Reflexos da falta de investimentos e má distribuição dos médicos no nacional.         Conforme a OMS o Brasil destina uma ínfima quantia a saúde de cada um de seus habitantes, cerca de 512 dólares. Enquanto isso países como Inglaterra ou Alemanha orienta mais de 3 mil dólares para cada um dos indivíduos que são beneficiados pelos seus sistemas de saúde. Cotidianamente são veiculadas informações na mídia relatando: falta de medicamentos, matérias, infraestrutura hospitalar. Em virtude disso, a população é impedida de usufrui de pleno acesso ao sistema de saúde.       Soma-se a isso, a carência de médicos em algumas regiões brasileiras acarreta a estagnação de procedimentos cirúrgicos e consultas. Nesse aspecto, enquanto a região centro-sul compreende 75 % desses profissionais, as demais regiões encontram-se defasadas, consoante o Conselho Federal de Medicina. O que caracteriza um desrespeito a isonomia constitucional de direitos, uma vez que regiões são privilegiadas em detrimentos de outras.         Urge, portanto, que o poder público conceba ao povo aquilo que lhe é assegurado por lei. Face a isso, uma alternativa é a criação pelo ministério da saúde de programas que estimulem a interiorização dos médicos brasileiros, ofertando-os melhores condições de trabalho, infraestrutura e plano de cargos, carreiras e salários. No intuito de que toda população seja assistida pelo atendimento médico. Vislumbrando, assim, extirpa a perda de vidas por descaso do estado frente as necessidades demográficas.