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Enviada em: 18/07/2018

A saúde é um direto fundamental do ser humano e é obrigatoriedade do estado garanti-lo. Entretanto, a realidade é outra em muitos lugares do mundo, o acesso, as condições, a distribuição e a procura são problemas alarmantes. O sistema de saúde brasileiro está em decadência e não há interesse político em recupera-lo. Por outro lado há interesses mercadológicos que usam destas precariedades para lucrarem.       É dever do estado garantir saúde á população, o que inclui, postos de atendimento, pronto socorro, hospitais, assim como a prevenção de doenças, de forma gratuita e acessível. Este é um direito do cidadão, que foi adquirido com muita luta. No Brasil a saúde tem sido colocada de lado quanto á investimentos, isto tem gerado uma série de problemas, visto que a população não tem suporte desde o posto de saúde de seu bairro, quando há um, até os casos mais grave de tratamentos, como de câncer ou leucemia. Basta conversar com as pessoas que habitam os bairros mais periféricos para verificar as condições que se encontram a saúde nacional, não há remédios básicos, preservativos, atendimentos, enfermeiros e muito menos médicos nas unidades de saúde que estão disponíveis a população. Em zonas mais afastadas das grandes cidades, faz se necessário viajar por horas para tentar ser atendido e talvez conseguir atendimento e medicação.       Sendo assim a população recorre aos convênios particulares, que faturam muito e querem faturar ainda mais, fazendo acordos e firmando leis que obrigam seus clientes pagarem ainda mais por um serviço que deveria estar á disposição de qualquer pessoa. A falta de investimento, organização e planejamento em saúde pública prejudicam muito a população e estas faltas encarecem cada vez mais o sistema de saúde.       Portanto, o primeiro passo para começar a resolver estes problemas são a organização e o planejamento, para que todas as pessoas do país tenham acesso fácil e rápido a postos de saúde e hospitais. Estes investimentos devem partir do governo federal e serem aplicados em todo país para promover e recuperar o sistema único de saúde. O poder legislativo nacional, deve criar leis que determinem investimentos percentuais do governo federal no SUS (Sistema Único de Saúde) e o poder executivo deverá garantir que estas leis sejam cumpridas. Além de criar leis que limitem e controle os valores pagos em convênios, criando parcerias público-privado para facilitar o acesso á saúde.