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Enviada em: 18/07/2018

O sistema de saúde público era inexistente no período colonial e imperial brasileiro. Consequentemente, era recorrente a morte das pessoas que não possuíssem recursos financeiros para pagar médicos e remédios. Tal conjuntura mudou por meio da constituição de 1988, visto que no Art. 2° a saúde é determinada como direto do cidadão e, além disso, deve ser garantida a partir do auxilio estatal.  Desse modo, surgiu o Sistema Único de Saúde (SUS) que possibilitou grandes melhorias quanto ao bem-estar da população. Entretanto, atualmente, sua eficiência está decaindo.       De acordo com Drauzio Varella, médico brasileiro e muito conceituado, 3/4 da população depende do SUS no Brasil. Mediante à isso, verifica-se que a demanda por serviços de saúde, oferecidos pelo governo, é significativa. Além disso, o mal gerenciamento dos recursos destinados à esse setor público, ocasionado por desvios monetários, resulta em uma infraestrutura insatisfatória. Logo, as pessoas são prejudicadas, visto que muitas vezes faltam remédios, aparelhos médicos e afins.     Inclusive, vale ressaltar que os investimentos em saúde não são elevados. Segundo a Organização Mundial da Saúde, o Brasil está abaixo da média anual quanto ao número de investimentos nessa área. Tal conjuntura favorece a precariedade do SUS e transparece o descaso estatal com relação à saúde.           Diante disso, é imprescindível que o Ministério da Justiça elabore leis que estabeleçam um valor mínimo para o investimento nesse setor público. Sendo assim, haverá o aumento da destinação de verbas para saúde e, consequentemente, ocorrerá melhora no atendimento às necessidades da comunidade. Por fim, é necessário que esse mesmo Ministério promova a criação de leis que tornem as despesas governamentais mais transparentes, de modo à permitir que os cidadãos fiscalizem o dinheiro público. Dessa forma, o desvio de verbas será dificultado e, posteriormente, todo o investimento será direcionado para onde é necessário.